O vice-presidente do Inter, José Olavo Bisol, destacou a importância do Gre-Nal 443, marcado para 19 de outubro, em entrevista nesta sexta-feira (11). Ele enfatizou que o jogo é parte do planejamento para 2025, quando o clube almeja uma vaga direta na Libertadores.
"O importante para nós é manter uma consolidação do trabalho que vem evoluindo. O Gre-Nal passa por esse planejamento. A vitória é fundamental" afirmou.
Bisol reconheceu a motivação especial que o clássico gera e mencionou a experiência do diretor esportivo D'Alessandro e do técnico Roger Machado. No entanto, ele rejeitou qualquer menção a favoritismo, ressaltando que em clássicos não há superioridade garantida.
"Acredito que a gente chega em um momento bom. Em clássicos, não dá para se dizer que tem uma superioridade de um lado ou de outro. Até se tu pegar números do returno, o nosso adversário também vem em uma crescente" disse.
A direção do Inter espera que o árbitro do Gre-Nal seja de fora do Rio Grande do Sul, uma prática considerada natural pela CBF. Bisol minimizou polêmicas recentes sobre a arbitragem, mencionando que declarações de dirigentes não devem interferir no jogo.
"Sinceramente, eu acho que debates públicos, condicionamento públicos, falas de dirigentes nesse momento, não agregam em absolutamente nada no processo que é de jogo, que se resolve lá em campo, com a qualidade dos jogadores, com o ambiente que se cria para esse jogo. A gente espera, com naturalidade, que essas declarações (de representantes do Grêmio) não atinjam, de maneira alguma, qualquer tipo de reflexo ou interferência na CBF" finalizou.