Texto por Colaborador: Redação 29/10/2025 - 02:30

O BTG Pactual decidiu trocar a Libra pela Liga Forte União (LFU), segundo informações divulgadas pelo NeoFeed nesta terça-feira (28). A mudança representa mais um golpe significativo para a Libra, que no mesmo dia também perdeu o Atlético-MG para o bloco rival.

Enquanto o BTG se une à LFU, que já conta com a XP Investimentos como parceira, a Libra fica sem parceiro financeiro. O banco não será investidor na LFU, mas terá função estratégica crucial na captação de novos clubes para o bloco.

**Negócio bilionário frustrado**

Na Libra, o BTG havia negociado com o fundo soberano Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, a aquisição de 12,5% a 20% dos direitos comerciais e de mídia do grupo, por 50 anos, em uma operação que poderia alcançar R$ 4,75 bilhões. Porém, a rejeição do Flamengo quanto ao prazo e às condições tornou o acordo inviável.

O colapso dessa negociação bilionária foi um fator determinante para a saída do banco da Libra. Sem conseguir viabilizar o investimento do fundo árabe devido às resistências internas, especialmente do clube carioca, o BTG viu sua atuação como intermediário financeiro comprometida.

**Duplo golpe para a Libra**

A saída do BTG ocorre no mesmo dia em que o Atlético-MG anunciou oficialmente sua migração para a LFU, deixando a Libra sem representantes em Minas Gerais. O Galo buscava alternativas para equilibrar suas finanças e, na LFU, poderá negociar parte de seus direitos econômicos por meio da Sports Media Entertainment a partir de 2029, algo que não era possível na Libra.

**Estratégia da LFU e futuro incerto da Libra**

A entrada do BTG Pactual reforça significativamente a estratégia da LFU de atrair novos clubes e se consolidar como a principal liga independente do futebol brasileiro. O banco terá papel fundamental em convencer outros clubes a migrarem para o bloco rival.

Para a Libra, a perda do parceiro financeiro e de um clube de expressão como o Atlético-MG no mesmo dia sinaliza um futuro incerto. Grandes clubes podem se beneficiar da consolidação do bloco rival, já que terão mais força em negociações unificadas do que isoladamente.

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