Texto por Colaborador: Redação 19/04/2022 - 17:48

A Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (19), as demonstrações financeiras da entidade referentes ao ano de 2021. A entidade bateu recorde de faturamento e fechou o ano com aumento de 47% em relação a 2020, ano em que as contas foram afetadas pela pandemia, com faturamento recorde de R$ 971 milhões em 2021.

Estiveram presentes à reunião: o Conselho de Administração da CBF, formado pelo Presidente Ednaldo Rodrigues e os vice-Presidentes Antônio Aquino, Fernando Sarney, Hélio Cury, Marcus Vicente, Reinaldo Carneiro Bastos, Roberto Góes e Rubens Lopes, as 26 Federações Estaduais de Futebol e a Federação de Futebol do Distrito Federal; e, como convidados, os Clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022. Além disso, compareceram os membros do Conselho Fiscal, José Campos, Elielson Ferri, José Sérgio Santos, Antônio Felipe Farias e Leonardo Otero, o contador Rodney Melles, e o auditor Nelson Pfaltzgraff.

Coube ao Presidente Ednaldo Rodrigues, com auxílio do Secretário da Assembleia, Evandro Carvalho, Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, fazer a abertura da Assembleia. Após a confirmação dos presentes, o Presidente da CBF procedeu a leitura um resumo do relatório de atividades da entidade no ano de 2021 (leia o texto do relatório de gestão na íntegra), seguido do Diretor Financeiro, Gilnei Botrel, que apresentou os números relativos ao ano de 2021.

Demonstrações Financeiras 2021

A receita total da CBF foi de R$ 1,010 bilhão, sendo este número alcançado, especialmente, a partir de três fontes: patrocínios (R$ 576 milhões, com aumento de 58% em relação ao ano anterior), direitos de transmissão e comerciais (R$ 214 milhões), bilheterias, premiações e Fundo de Legado da Copa do Mundo (somam R$ 81 milhões).

Do faturamento total, R$ 690 milhões foram aplicados diretamente no futebol, um aumento de 145% em relação ao ano de 2020. Destacam-se nesta rubrica os R$ 255 milhões aplicados no custeio das Seleções Principais e de Base, masculinas e femininas, e os R$ 434 milhões investidos na realização de competições e no fomento do futebol em todos os Estados brasileiros.

Somados os gastos indiretos, o custeio do futebol foi de R$ 800 milhões. Nos últimos cinco anos, foram quase R$ 2,7 bilhões investidos de forma direta e indireta. O superávit do exercício 2021 foi de R$ 69 milhões.

“Pela primeira vez a CBF superou a casa de R$ 1 bilhão de arrecadação total e, com isso, aumentou o nível de investimento no desenvolvimento do futebol para quase R$ 700 milhões de forma direta. Especialmente nestes dois anos em que as atividades do futebol foram muito impactadas pela pandemia, esse aporte recorde em toda a estrutura do futebol foi fundamental para a roda continuar girando. Nosso objetivo é desenvolver novos projetos que aumentem a arrecadação e diminuam as despesas para que possamos fomentar cada vez mais o futebol em todo o país”, destacou o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ao final do encontro.

Somando-se todos os encargos sociais e tributos federais, estaduais e municipais, a CBF recolheu aos cofres públicos o montante de R$ 137 milhões ao longo do exercício de 2021. Somados os últimos 4 anos, foram R$ 556 milhões pagos em impostos.

O ativo total da CBF ao final de 2021 foi de R$ 1,620 bilhão, com crescimento em relação ao valor de R$ 1,560 bilhão registrado no ano de 2020. O plano orçamentário para 2022 prevê uma Receita Total de R$ 1,007 bilhão, com R$ 696 milhões a serem aplicados diretamente no futebol.

Antes de serem levados à Assembleia Geral, os números foram submetidos à auditoria independente, ao Conselho Fiscal e à Diretoria da entidade. Em todos, houve aprovação sem ressalvas.

Assessoria CBF

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