Texto por Colaborador: Redação 10/10/2025 - 01:00

O desempenho dos árbitros neste Brasileirão está sendo observado com um objetivo claro: definir quem integrará a primeira equipe de arbitragem profissional da CBF, que estreará na temporada de 2027.

Este é o resumo do plano em andamento na entidade comandada por Samir Xaud, idealizado ainda na gestão de Ednaldo Rodrigues.

Foi o ex-presidente da CBF quem contratou o atual chefe de arbitragem, Rodrigo Martins Cintra, responsável por liderar a iniciativa enquanto enfrenta a crise de erros dos árbitros em campo. Paralelamente, Samir adota um mantra: "educação continuada". Isso significa orientação e treinamento constantes para os árbitros, conceito que se alinha ao princípio da profissionalização da categoria.

Segundo o projeto da CBF, o grupo profissionalizado viverá exclusivamente da arbitragem, como já ocorre com alguns, porém dentro de uma rotina de treinos e atividades mais intensas vinculada à entidade.

As intertemporadas realizadas pela comissão de arbitragem neste ano serviram como prévia, com trabalhos de campo, VAR, parte teórica e acompanhamento físico. A proposta também inclui centralizar a instrução e orientações, buscando unificar critérios. Nesse contexto, entra o projeto deste ano, chamado Arbitragem Sem Fronteiras.

Com essa iniciativa, a comissão tem visitado os estados e promovido cursos com árbitros locais, retirando das federações estaduais parte da autonomia para formar árbitros segundo critérios próprios. O objetivo é descobrir novos talentos e fortalecer a oferta de mão de obra.

A expectativa é que a profissionalização não se limite à primeira leva de árbitros em 2027, mas seja expandida gradualmente. A CBF não definiu um número exato, mas pretende formar um contingente capaz de atender à Série A e às fases finais da Copa do Brasil com folga.

Antes da profissionalização, o próximo ano já contará com o reforço tecnológico do impedimento semiautomático.

Alguns árbitros de elite já conseguem viver integralmente da arbitragem, mas a estrutura atual não oferece 100% de segurança financeira nem acompanhamento diário.

Fonte: Igor Siqueira / UOL

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