Texto por Colaborador: Redação 26/02/2022 - 01:52

Grandes clubes do Brasil se reuniram na sede do banco BTG, em São Paulo, sem o consentimento da CBF, para avançar nas discussões sobre a criação de uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro. No encontro, se reuniram dirigentes de Internacional, Flamengo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Red Bull Bragantino, Cruzeiro, Vasco, Fluminense, Grêmio e Atlético-MG, organizado pela Codajas Sports Kapital, uma das empresas que pretende organizar a liga. O Botafogo acabou ficando fora do encontro.

Este grupo ainda espera contar com do grupo “Forte Futebol”, movimento criado na semana passada por 10 clubes que se apresentam como emergentes - América-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventudeç O grupo ainda teria convidado o Galo para tomar a liderança sobre criação de liga no Brasil.

O Atlético em agindo como um intermediador entre os dois grupos, com o objetivo de fazê-los participar da próxima reunião, prevista para meados de março. Dirigentes do grupo “Forte Futebol” afirmaram que sem a presença do bloco inteiro, nenhuma negociação deve avançar.

Na reunião, ficou claro que alguns dirigentes possuem visões diferentes do tema. Alguns clubes pedem o início da nova liga o mais rápido possível, por conta da necessidade de receber uma parcela de dinheiro imediatamente. Outras equipes acreditam que o projeto deve ser feito a longo prazo. 3 clubes (Flamengo, Palmeiras e Corinthians) se manifestaram sobre as concessões à divisão de dinheiro, mas isso não significa uma distribuição igual de recursos.

As conversas têm acontecido e buscam ajustar todos os detalhes da possível liga. É necessário que toda a estrutura seja planejada, para que então a liga busque investidores. Existem empresas interessadas em investir no negócio, mas possíveis negociações só acontecerão após as definições de organização da própria liga. Dessa forma, essas reuniões são muito importantes, para que sejam definidas as diretrizes do negócio.

De acordo com o GE, o Banco BMG, que ficaria responsável por captar investidores para a liga, considera uma expectativa de que os clubes faturem, no curto prazo, um valor de até três vezes o que costumam faturar atualmente. O possível retorno financeiro positivo é um dos principais fatores que motivam os clubes a se empenharem na formação desta liga.

Agora a questão é se os dois grupos vão chegar em um acordo entre eles, para a Liga entrar em vigor.

 

 

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