Rafael Ribeiro / CBFO debate sobre a implementação do Fair Play Financeiro no Brasil tem ganhado força, especialmente com as recentes declarações de dirigentes de clubes como Sport e Vitória. Ambos concordam que é urgente estabelecer um controle mais rígido sobre as finanças no futebol brasileiro, mas trazem perspectivas diferentes sobre como isso deveria ser feito.
O presidente do Sport, Yuri Romão, destacou ao Poder360 a necessidade de uma distribuição mais justa das receitas entre os clubes, argumentando que a grande disparidade financeira afeta a competitividade e o interesse do público. "Não é legal para a competição, por mais legítimo que seja, um clube faturando R$ 1,3 bilhão por ano e um outro clube do mesmo campeonato faturando R$ 100 milhões. É uma diferença muito grande. Isso para a competitividade, para o interesse do público em assistir os jogos, e também na comercialização dos direitos de TV, faz uma diferença muito grande (...) Se você for observar o futebol inglês, a Premier League, existe um regramento de fair play, em que isso favorece a competitividade do campeonato. Não à toa, é um campeonato visto no mundo todo, em que não há uma disparidade na tabela, entre os melhores clubes ranqueados e os que estão mais abaixo da tabela. Eles estão sempre muito próximos uns dos outros. Isso serve para cá também, para o Brasil", opinou, para finalizar. "Tem que partir dos clubes, dos presidentes, dos dirigentes, de a gente levar uma proposta para a CBF, que é a entidade maior do nosso futebol, e discutir esse novo regramento. Não sou favorável que isso parta da CBF para os clubes, e sim dos clubes para a CBF".
Por outro lado, Fábio Mota, presidente do Vitória, vai além ao criticar a falta de limites no futebol brasileiro e a má gestão que, segundo ele, prejudicou a saúde financeira de muitos clubes. "O Brasil não tem Fair Play, limite de gastos. Não sei se alguém viu dirigente de clube preso. Muitos deveriam estar presos. Acabaram com clubes. Isso aqui é uma terra sem lei (...) Muita gente com conta rejeitada. O cara assume um clube, pipoca orçamento e larga a bomba lá. Não existe Fair Play no Brasil. Não existe limite de gastos. E se você faz uma SAF e encontra qualquer um... Um exemplo é o Vasco, que fez uma SAF e entregou para qualquer um. O Vasco voltou a ser Associação, e as dívidas ficaram. Não pode entregar clube para qualquer um. Tem que ver quem é o investidor."
"O Vitória paga seus funcionários em dia. Diferentemente dos outros clubes. A dívida do Vitória deve ser R$ 180 milhões. O Cruzeiro, que devia R$ 1 bilhão e tanto, o Botafogo, R$ 1 bilhão e tanto, que fizeram a SAF... Ou fazia a SAF ou fechava as portas."
Ambos os dirigentes concordam que o futebol brasileiro precisa de regras mais claras e um controle mais rigoroso sobre as finanças, mas enquanto Romão foca na competitividade e distribuição de recursos, Mota aponta para a necessidade de responsabilização e limites claros de gastos.
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