Texto por Colaborador: Redação 01/02/2021 - 01:55

O pênalti marcado na noite deste domingo (31) contra o Bragantino foi o 9 para o Inter no campeonato (Galo é a equipe com maior número, tendo 13 a seu favor). Tudo começou aos 10 minutos do segundo tempo quando Patrick carregou a bola e, em direção a área, cruzou. De maneira clara e imediata, o próprio camisa 88 reclamou sobre o lance, pedindo uma revisão do VAR, enquanto, minutos depois, Edenílson anotava o segundo sob a meta de Cleiton. 

Revoltados, muitos gremistas foram nas redes sociais reclamar do lance, no que seria uma prova viva do "jogo de cartas marcadas" anunciando por seu fanfarrônico treinador, Renato Portaluppi. Todavia, tal como ocorrido na semana passada, grande parte dos especialistas concordaram com a marcação, dada a ação de bloqueio nítida do atleta paulista.

Para o comentarista de arbitragem de GZH, Diori Vasconcelos, a decisão final tomada pelo árbitro Sávio Pereira Sampaio foi acertada, pois, apensar de toda a discussão, o juiz acertou ao marcar a penalidade. Em sua interpretação, o pênalti se caracteriza pela ação de bloqueio seguida de um movimento adicional com o braço de Weverton. Dessa forma, o jogador do Bragantino intercepta de forma irregular o cruzamento feito por Patrick e manda a bola pela linha de fundo.

Além disso, Diori ressalta que o fato se a bola "resvalou na barriga ou não" antes de tocar no braço não determina que a infração não tenha ocorrido, pois um desvio pode ser considerado, mas nem todo desvio representa que uma penalidade não deva ser marcada. Portanto, quando trata-se de uma ação de bloqueio, a interpretação deve levar em conta desvios significativos. Esse tipo de mudança drástica de trajetória causa o que se chama de fator surpresa. Só que não foi isso que aconteceu no jogo do desta 33° rodada. O desvio na barriga de Weverton é suave e não é capaz de alterar a interpretação de penalidade.

Já a comentarista de arbitragem Nadine Bastos também concordo que o lance foi bem marcado, avaliando durante a tranmissão: "Existe um movimento do Weverton com o braço direito à frente do corpo. Ele não toma cuidado de deixar o braço junto ao corpo. Se realmente a bola toca no braço dele, o pênalti tem que ser marcado porque é uma ação de bloqueio", explicou.

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