Conheça como estão os adversários estrangeiros do Inter na Libertadores

Texto por Colaborador: Redação 19/03/2025 - 02:03

O Internacional e o Bahia terão uma missão dura na fase de grupos da Libertadores 2025. As equipes brasileiras dividem o Grupo F com dois campeões continentais: o Nacional-URU, vencedor em 1971, 1980 e 1988, e o Atlético Nacional-COL, que conquistou a taça em 1989 e 2016.

Atual vice-campeão Uruguai, o Nacional chega forte após perder apenas um dos seis jogos disputados na temporada. O time conta com nomes conhecidos no futebol brasileiro, como o meia Otero (ex-Atlético-MG, Corinthians e Santos) e o atacante Eduardo Vargas (ex-Atlético-MG e Grêmio).

Já o Atlético Nacional, eliminado na segunda fase da Libertadores em 2024, faz boa campanha no Campeonato Colombiano, com cinco vitórias, dois empates e uma derrota. O tempo tem em Alfredo Morelos um dos destaques. O atacante, que teve uma passagem apagada pelo Santos, reencontrou o bom futebol no clube.

Mesmo com adversários de peso, o Internacional desponta como favorito do grupo, embalado pela conquista do Campeonato Gaúcho, quebrando a hegemonia de sete títulos seguidos do Grêmio. Já o Bahia, que volta à Libertadores após 36 anos, busca surpreender sob o comando de Rogério Ceni e promete ser um desafio complicado para os rivais.

NACIONAL

O Nacional-URU é um dos clubes mais tradicionais da América do Sul e soma três títulos de Libertadores (1971, 1980 e 1988), além de uma Recopa Sul-Americana (1989). Com o recorde de participações no torneio, o “Rey de Copas” busca reviver seus dias de glória, já que não chega a uma semifinal desde 2009. Em 2024, parou nas oitavas contra o São Paulo.

O clube manda seus jogos no Estádio Gran Parque Central, inaugurado em 1900 e palco da Copa do Mundo de 1930. Com capacidade para 34 mil torcedores, passou por várias reformas, sendo a última em 2005. Em partidas de maior porte, também pode atuar no histórico Estádio Centenário.

O experiente Martín Lasarte, de 63 anos, assumiu o tempo pela terceira vez e carrega no currículo três títulos uruguaios pelo Nacional. Fora do país, teve destaque na Real Sociedad, onde conquistou a segunda divisão espanhola em 2009/10.

O nome principal do elenco é um velho conhecido dos torcedores do Internacional: Nico López. O atacante, que defendeu o Colorado entre 2016 e 2019 e marcou 40 gols pelo clube, voltou ao Nacional para sua terceira passagem. Aos 31 anos, começou a temporada em alta, com cinco gols e uma assistência em seis jogos.

— O Nacional é o clube com mais participações na história da Libertadores. Em 2025, fará sua 52ª participação no torneio, a 29ª consecutiva. No Campeonato Uruguaio, ocupa a quarta posição após um início irregular. Comandado por Martín Lasarte, após a experiência de Nico López para ir longe — analisou Pablo Borgogno, jornalista uruguaio da Rádio Carve Deportiva (ao GE).

ATL. NACIONAL

Com dois títulos da Libertadores no currículo (1989 e 2016), o Atlético Nacional é uma das forças do futebol colombiano. No entanto, nas últimas edições do torneio, o clube não conseguiu repetir o brilho de outrara, tendo como melhor campanha recente as oitavas de final em 2023.

O time joga no Atanasio Girardot, em Medellín, com capacidade para 44 mil torcedores. Além do futebol, o estádio faz parte de um complexo esportivo e foi palco da homenagem às vítimas do acidente aéreo da Chapecoense, em 2016.

Javier Gandolfi, de 44 anos, assumiu o comando no início do ano e já conquistou a Supercopa da Colômbia, vencendo o Atlético Bucaramanga nos pênaltis. Com passagens por Talleres e Independiente del Valle, tem o desafio de levar os colombianos longe na Libertadores.

O goleiro David Ospina é o grande nome do elenco. Após mais de 15 anos atuando na Europa por clubes como Nice, Arsenal e Napoli, o experiente arqueiro voltou ao clube que o revelou e já ajudou na conquista do título nacional.

— O Atlético Nacional retorna à fase de grupos da Libertadores após vencer o torneio colombiano do último semestre. O time tem um dos elencos mais combinados do país, combinando experiência, como Ospina, com jovens promessas como Marino Hinestroza e Andrés Román — destaque para a jornalista colombiana Marina Granziera, da Caracol TV (ao GE).

 

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