O Internacional atravessa um período de grande pessimismo. A equipe volta aos gramados nesta terça-feira (28) para enfrentar o Belgrano (ARG) pela Copa Sul-Americana, na Arena Barueri, em São Paulo. A situação no Rio Grande do Sul, atingido pela maior tragédia climática de sua história devido às enchentes, pesa sobre o elenco. O técnico Eduardo Coudet reconhece o impacto emocional e compara o momento a uma tempestade.
"É extremamente difícil não ter uma base estável, não saber onde vamos jogar ou onde ficaremos. Estamos longe de nossas famílias, o que é um grande desafio para os jogadores. A única coisa que nos ajuda é saber que há pessoas que sofreram mais e que somos privilegiados por termos todas as comodidades que temos. No futebol, estamos enfrentando tempos difíceis. Serão seis jogos em 20 dias, percorrendo mais de 15 mil quilômetros sem jogar no Beira-Rio, nossa casa. Precisamos de muita concentração e coração para representar o Inter e nossos torcedores da melhor maneira possível", avaliou Coudet.
Com o CT Parque Gigante inutilizado pelas enchentes, o Internacional se prepara para a partida contra o Belgrano em Itu, São Paulo. Durante esse período, o Colorado jogará no interior do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A direção do clube estima que o Beira-Rio estará pronto para receber jogos novamente dentro de dois meses.
Enquanto a equipe não pode retornar a Porto Alegre, Chacho agradece os atos de solidariedade dirigidos às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
"Quero expressar minha gratidão a todos que estão ajudando o povo do Rio Grande do Sul durante essa catástrofe. Agradeço profundamente, e todos nós estamos tentando ajudar os mais necessitados, oferecendo uma grande mão para quem precisa muito", disse o treinador.