Confira um compilado com as principais declarações do técnico Eduardo Coudet após o duelo diante do Grêmio (1x0) de sábado (22), em partida pela 11° rodada do Campeonato Brasileiro 2024:
Resultado e atuação: " É um princípio. Mesmo quando tudo estava complicado, falei que iríamos brigar. Acredito nisso. Estamos fazendo um grande esforço. O torcedor sempre nos acompanhou (...) Tivemos jogadores que não tinham jogado. Outros estiveram melhor, outros nem tanto. Era Gre-Nal e tínhamos de ganhar. Que o torcedor desfrute, que apoie esse grupo de jogadores. São grandes profissionais. Nem todos estavam 100%, mas todos queriam jogar (...) Se olharmos os números deste grupo, são incríveis. Vamos perder jogos. Acontece com todos os times. Tem que haver um Inter positivo. Não comprem esta catástrofe. Estamos bem, estamos competindo. A verdade é que a paciência não existe no futebol. Sabemos onde estamos. Gostamos desta adrenalina. Me encanta o futebol brasileiro. Tentamos as vezes tranquilizar um pouco, mas não vamos.“
"Não estou aqui para falar de Coudet, mas para ressaltar os jogadores. Ganhamos o Gre-Nal, não foi Coudet quem ganhou, mas os jogadores. Que o torcedor desfrute. Serão alguns meses até o próximo. Ganhar o clássico é sempre bom, mas são momentos. Sempre tentamos buscar. Quando você perde, não achou a maneira certa. Vou repetir. Quando ganho sou um gênio, mas quando perco sou um idiota (...) A dificuldade que temos o Grêmio sofre, Renato. Abel e Tite falam do calendário, imagina nós, que não jogamos em casa e seguiremos viajando. Quase 16 mil quilômetros em pouco tempo. Precisamos estar bem para esta sequência. Cada vez que se perde não é uma catástrofe. O Brasileirão é muito difícil. Falamos que ganhamos um Gre-Nal e estamos muito felizes".
“A comissão diz que desfruto pouco. Já estava falando que perdemos Bustos, Fernando, Wesley e achando a dificuldade para o próximo jogo... As dificuldades seguirão. Seguiremos jogando fora de casa. Por isso, o mérito é em dobro (...) “Estou muito feliz pelos jogadores, pela diretoria, pelo clube, pelos torcedores. Estamos nos adaptando a dificuldade e estamos brigando.”
Sobre Renato Portaluppi: “Foi uma pessoa que deu muito para o Grêmio. Inter e Grêmio são clubes difíceis. Clubes grandes. Não são para todos. Ele está atravessando a mesma situação que nós, com uma distinta sorte.”
"São 48 horas de paz para voltar à guerra. Achava que na Argentina o técnico era f*****, mas no Brasil é mais f***** ainda. Se não parar com esta loucura, é impossível. Amanhã o Renato não vai servir. Ou Diniz, que disputou um Mundial há quatro meses e hoje não serve. Sinto ataques constantemente. Por que não coloquei este? Não quero brigar, quero aproveitar".
Críticas ao setor ofensivo: “Vai chegar um momento onde teremos todos. Querem mais gols? Eu também quero. Temos dois jogadores fora que são Borré e Valência. Alario não sei se estava 100% para iniciar, mas iniciou.”
Retorno ao Gigante: "Vai ser fundamental. Vai mudar tudo. Não vamos viajar (sempre). Nós conhecemos o campo. Vamos voltar a jogar em Criciúma. É muito difícil, por isso ressalto que não é uma situação normal, jogar o tempo todo como visitante. Não ganharemos todos os jogos, mas vamos tentar (...) Só posso agradecer ao torcedor de Criciúma, Florianópolis e Curitiba. Certamente foram fundamentais para que a gente possa seguir brigando”.
Sobre as vitórias em grenais vindo nessa passagem: "Quem venceu foi esse grupo de jogadores. Vencer o clássico sempre é bom. As vezes são momentos, as vezes a bola cai de um lado outra de outro."