Texto por Colaborador: Redação 01/05/2025 - 15:13

O diretor esportivo do Internacional, Andrés D'Alessandro, participou nesta quinta-feira (1) de uma entrevista descontraída na Rádio Grenal, onde falou sobre o momento do clube, a disputa do Brasileirão, bastidores da sua volta ao Beira-Rio e elogiou peças importantes do elenco. Confira abaixo os principais trechos:

Ao analisar a disputa pelo título nacional, D'Ale destacou os favoritos e apontou o Inter como um dos fortes candidatos:

— É difícil cravar, mas Palmeiras e Flamengo estão sempre na briga. Acredito que o Inter entra como uma terceira força. E com o Dorival, o Corinthians pode reagir também — avaliou.

Questionado sobre a saúde financeira do clube, o dirigente foi direto:

— No futebol brasileiro, não existe time sem dívida. A diferença é que, em alguns clubes, os problemas são ainda maiores. A gente sabe exatamente o tamanho do nosso orçamento e não vamos cometer nenhuma loucura.

Sobre sua volta ao clube em nova função, D'Alessandro fez questão de exaltar o presidente Alessandro Barcellos e o técnico Roger Machado:

— A decisão foi do presidente. Se ele não quisesse, eu não teria voltado. Tudo foi construído por ele, em conjunto com o Roger.

Ídolo colorado, o ex-meia também falou sobre sua passagem pela Europa e fez questão de elogiar Alan Patrick:

— Eu não fui um vencedor na Europa. Poderia ter ficado mais tempo por lá, mas o Inter apareceu na minha vida, felizmente. O Alan tem algo que eu nunca tive: aquele controle da bola com a sola, sabe? Essa capacidade de esconder a bola é muito rara. Ele está, sim, merecendo uma chance na Seleção Brasileira. E o Vitão também. Pra mim, é o melhor zagueiro do país hoje.

Sobre possíveis sondagens do exterior por Bernabei, o dirigente desconversou:

— Isso é o que vocês falam. Ninguém entrou em contato com o clube.

D'Alessandro também valorizou a conquista do Campeonato Gaúcho:

— Precisávamos recuperar terreno aqui dentro. Tínhamos perdido espaço. Ganhar o Gauchão era um passo importante. Primeiro, temos que mandar na nossa aldeia. Depois, pensamos em conquistas maiores. Esse título sempre vai ter seu valor.

Sobre declarações recentes de Guto Peixoto, dirigente do Grêmio, D'Alessandro preferiu adotar um tom mais contido:

— O futebol tem isso. Mas quando se ultrapassa a linha do respeito, prefiro me retrair. Tem coisa que dá pra responder, outras nem merecem resposta.

Por fim, projetou o confronto contra o Atlético Nacional pela Copa Libertadores:

— O futebol colombiano é veloz e físico. Eles são fortes e rápidos. Temos o Carbonero, que também tem essa característica. Vamos precisar ser inteligentes para vencê-los.

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