Texto por Colaborador: Redação 27/09/2024 - 12:30

D’Alessandro, que assumiu como diretor esportivo do Inter há um mês, concedeu uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira no CT Parque Gigante. Durante a entrevista, o ídolo colorado elogiou o trabalho do técnico Roger Machado e fez projeções para a temporada de 2025. Confira os principais trechos.

DECLARAÇÕES:

Sobre mudança de atitude: "Nesse mês que convivi com eles, percebi que o mérito é da comissão. Mudança de ambiente, de atitude, de comportamento dos atletas, pela performance que se mostrou nesses últimos sete jogos. Isso é muito importante para o resultado final".

Sobre trabalho no clube: “Todo o time campeão aqui no Inter, não quero voltar ao passado, mas às vezes temos que olhar para trá, saber como ganhamos. As equipes vencedores aqui no clube foram sempre com uma base. Quando cheguei aqui em 2008, tinha uma base de 2006, 2007. Quando a gente ganhou em 2010, tinha base de 2008, 2009. Isso cria identificação. Eu senti, nos últimos anos, que perdemos um pouquinho essa identificação, do atleta se identificar com o nosso clube, torcida, gostar do clube. Nós temos que recuperar isto. Nós, como clube, temos que fazer a nossa parte: convencer o atleta. Também fazer tudo o que pudermos para criar este ambiente vencedor. Não podemos nos conformar com o que está acontecendo com o nosso clube nos últimos anos”.

Sobre Mercado e Bernabei: “É muito fácil falar do Mercado. Eu joguei com ele. Eu tenho uma relação muito boa com ele. Ele já mostrou o comprometimento e o profissionalismo que ele tem e sempre teve. É um cara muito profissional, muito dedicado, que comprou a ideia do nosso clube. É uma liderança. O grupo sentiu um poquinho a lesão dele. Nós todos sentimos. A torcida pode ficar tranquila. Ele está tranquilo. Ele vai fazer o que tem que fazer. O momento dele é de estar com a família. É um momento difícil. Ele tem 37 anos. Não é uma lesão fácil. Conhecendo o Mercado, vai passar por cima disto tranquilo. A torcida pode ficar tranquila”, afirmou D’Alessandro, que teve a contratação anunciada pelo em 21 de agosto deste ano.

“O Inter tem que brigar. Nós temos obrigação pelo tamanho do clube não só de brigar, mas lutar por coisas grandes. Essa é a nossa ideia não só da boca para fora. Temos que fazer acontecer. Grande parte do pensamento para 2025 é manter o que a gente vê. Não falei da boca para fora: o elenco é um dos melhores dos últimos anos. Estou convicto em termos de qualidade. Não só talento ganha título, por isso precisamos identificação, jogadores com perfil aguerrido. Nosso futebol do Sul é diferente. Não é qualquer um que vai jogar aqui. Não é qualquer um que aguenta a pressão da torcida”, também explicou o diretor esportivo do Inter.

Sobre Gre-Nal: "O Inter não sabe o que é derrota desde a chegada de D'Alessandro como diretor esportivo. Esta sequência positiva, porém, é atribuída pelo ídolo ao trabalho da comissão técnica de Roger Machado."

"Não podemos falar do Gre-Nal para eles (jogadores) e não ter performance contra o Vitória e Corinthians (nas rodadas anteriores). Depois vamos ter semana cheia para trabalhar. Inconscientemente, todos tem que saber o que é o Gre-Nal, mas não podemos pular etapas. Do outro lado é o outro lado. Temos que focar aqui, volto a repetir: se o outro lado está pior que a gente, tem que ser um incentivo.

"Temos que ter na cabeça que não podemos afrouxar neste momento. Ter na cabeça o que precisamos ter até o final, para em 2025 podermos pensar em mais coisas. Se a gente achar que já conseguiu, pois estamos a três pontos do G-4, não vai dar. Meu papel é manter essa mentalidade nos jogadores".

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