A polêmica do Gre-Nal 444 ganhou mais um capítulo. O diretor esportivo do Internacional, D'Alessandro, criticou duramente a arbitragem do clássico que terminou em 1 a 1 no último sábado, com foco especial na atuação do VAR.
Em entrevista antes do jogo contra o São Luiz, o dirigente colorado mirou principalmente Daniel Nobre Bins, árbitro de vídeo da partida. “Falando do VAR, vou para uma questão mais ampla. Coincidentemente, o Daniel Bins sempre tem um lado favorecido. Não só com o Inter. Vivemos isso na final do Campeonato Gaúcho (do ano passado), Grêmio e Juventude, que o VAR não chamou (para revisar o lance). A gente abre os olhos e pensa sobre o que realmente está acontecendo para que as coisas sejam justas. Não queremos ser favorecidos, mas que sejam justos", disparou D'Alessandro, solicitando o afastamento do árbitro dos jogos do clube, antes de deixar esclarecer as ações do SCI junto A FGF: “Foi enviado o pedido de áudios do VAR para saber o que foi falado. Nós temos a palavra do Wanderson de que o juiz relata que não foi pênalti. Tenho dúvida se o braço amplia…”.
O Internacional já protocolou ofício na Federação Gaúcha solicitando os áudios da comunicação entre Rafael Klein e o VAR. A principal contestação é sobre o pênalti que originou o gol gremista. Segundo D'Alessandro, Wanderson revelou que o próprio árbitro admitiu durante o jogo que não marcaria a penalidade.
O diretor também questionou os critérios para cartões amarelos, citando três lances específicos: o cartão precoce para Vitão aos 10 minutos, a falta não punida em Wesley que resultou na expulsão do técnico Roger Machado, e o amarelo para Bruno Henrique que o tira do próximo jogo.
“Quando se tem reclamação do outro, a reclamação é válida. Quando é o nosso lado, é choradeira. Não tem como aceitar isso. A partir de manifestações, teve colocações sobre o VAR, sobre a arbitragem, e depois de algumas decisões do VAR em jogos do Inter… não foi o Inter que começou. A partir do momento em que a gente sente que isso influi em decisões no campeonato, nós vamos, com respeito, nos pronunciarmos. Vamos fazer de tudo para defender o Inter. As coisas têm de ser definidas dentro do campo”, concluiu o dirigente, antes de falar rapidamente sobre contratações. “O mercado ainda não fechou. Nós sabemos que existem posições que temos de reforçar. Mas não vamos entrar na loucura. Temos de ter um jogador que compita pela titularidade. Que acrescente qualidade.”