Texto por Colaborador: Redação 07/05/2025 - 19:40

O Inter vive um momento de oscilação na temporada 2025, e a direção admite o cenário. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (7), em Medellín, o diretor-esportivo Andrés D'Alessandro avaliou a queda de rendimento do time nos últimos jogos, mas demonstrou otimismo com uma rápida recuperação — possivelmente já no confronto desta quinta-feira (8), contra o Atlético Nacional-COL, às 21h30min, no Estádio Atanasio Girardot.

Para D'Alessandro, o bom desempenho recente do Colorado fez com que o time passasse a ser mais visado pelos adversários. Ele citou Flamengo e Palmeiras como exemplos de clubes que também enfrentaram oscilações, mas conseguiram reagir.

— Precisamos reconhecer que nosso rendimento não é o mesmo do ano passado e do Gauchão, mas é algo natural. O Flamengo oscilou e está se recuperando. O Palmeiras também começou abaixo e vem melhorando. Todas as equipes passam por isso — afirmou.

Segundo o dirigente, o estilo de jogo do técnico Roger Machado, que encantou na última temporada e no início de 2025, vem sendo mais estudado, o que aumenta o grau de dificuldade nos jogos.

— O Inter atraiu muitos olhares. O trabalho do Roger e da preparação física foram muito elogiados. No futebol, todos se conhecem, então os times começaram a se preparar de forma diferente para nos enfrentar. É um reflexo do respeito que conquistamos pela nossa forma de jogar — explicou.

D'Alessandro destacou que a instabilidade, em muitos momentos, tem mais relação com falta de concentração do que com desempenho propriamente dito.

— Há cobranças, claro. Mas em várias partidas a oscilação se deu mais por desatenção do que por queda de performance. Encaramos isso como parte do processo. O importante é retomar o crescimento no momento certo — completou.

O dirigente também abordou outros pontos importantes da temporada:

— O calendário é complicado, com muitas viagens. É uma realidade que enfrentamos. Mas conseguimos manter uma estrutura tática bem definida com o trabalho do Roger e do Paulo Paixão. Está muito claro como o Inter busca se impor em campo.

Sobre Alan Patrick, D'Alessandro foi direto:

— É nosso capitão, nossa referência técnica. Não podemos arriscar perder ele. Melhor ficar fora de uma partida do que perder por um mês.

O ex-camisa 10 ainda lembrou a longa seca de títulos de expressão do clube:

— O último título importante foi a Recopa de 2011. Dá até constrangimento dizer isso. Mas acreditamos que a continuidade do trabalho é o caminho mais próximo de uma conquista.

Mesmo jogando fora de casa, o Inter não pensa em empatar diante do Atlético Nacional.

— Viemos respeitando o adversário, sabemos da qualidade deles, mas temos plenas condições de fazer um jogo equilibrado aqui na Colômbia — concluiu D’Alessandro.

Categorias

Ver todas categorias

Carbonero vale o investimento de R$22 milhões?

Sim

Votar

Não

Votar

75 pessoas já votaram