Texto por Colaborador: Redação 23/03/2020 - 19:00

O árbitro gaúcho Anderson Daronco comentou a respeito da grande confusão que houve no polêmico Gre-Nal que terminou empatado em 0 a 0 na Arena, em jogo pela fase de grupos da Copa Libertadores. Confira os principais trechos.

TEXTO:

Sobre a confusão: “Muito difícil dizer. Muitas vezes tomamos atitudes que dão certo num jogo e num outro não dão. Precisamos contar com a atitude dos jogadores também, eles precisam aceitar e se adequar às intervenções que são tomadas. Geralmente se tenta evitar ao máximo um conflito generalizado, mas depois que ele começa, nos resta procurar observar tudo e tomar as devidas providências, além de, claro, continuar tentando isolar os focos de conflito".

"Eu teria tentado me colocar no meio, mas é difícil saber se daria certo. Em Grenal, um olhar entre os jogadores já um indício de que algo de errado pode ocorrer. Quem tem experiência no Clássico, leva vantagem. Vai muito também pela conduta dos jogadores. Se querem brigar, pode colocar o papa no campo, que não vai conseguir interferir."

Sobre as posturas de D’Alessandro e Maicon com as arbitragens:“Eles são dois grandes jogadores e muito representativos das instituições que defendem, que marcaram época pelo que já conquistaram. E discordo que falam o tempo todo com a arbitragem. Às vezes, um jogador passa 80 minutos sem manter um diálogo com o árbitro no campo e na primeira que faz, no imaginário do torcedor, parece que ele fez o jogo inteiro. Além disso, nenhum jogador é proibido de conversar com arbitragem desde que o faça com respeito, sem contestações constantes. Na maioria das vezes, este diálogo respeitoso se faz necessário dentro do campo de jogo".

Sobre a paralisação: "Essa situação mexe com todos. Essa questão do confinamento que precisamos respeitar vai interferir na nossa questão física. Interfere também no aspecto financeiro."

"Pra chegar em um bom nível na carreira, você é quase obrigado a se dedicar apenas na arbitragem. Há acumulo de jogos, de viagens e de treinamentos. É difícil conciliar com outro trabalho. Com essa paralisação, fica complicada a situação."

Sobre uma possível mudança na fórmula do Brasileirão: "Falando como torcedor, me agradaria que fosse mata-mata. É a forma como eu cresci vendo e considero mais emocionante. Pelo lado profissional, pelas taxas, é melhor os pontos corridos."

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