Texto por Colaborador: Redação 19/04/2025 - 23:00

O Inter foi a uma Arena OAS praticamente deserta em se tratando de clássico tendo tudo para empurrar de uma vez por todas o maior rival no fundo do poço, todavia, todo favoritismo pré-jogo vermelho se mostrou meramente teórico logo após o apito inicial. Tendo uma formação surpreendente - com Rogel mantido entre os XI - o que se viu foi um Grêmio lutando por um prato de comida em todos os lances, enquanto os colorados apanhavam com o salto alto nos pés.

Na primeira etapa, Valencia perderia a melhor chance vermelha, um oásis no deserto do nada de luta e postura mínima dos jogadores alvirrubros. Nesse ritmo, a lastimável esquadra do Humaitá se sentiria confiante para fazer de Anthoni o destaque, com o 1 a 0 ficando até barato. No retorno dos vestiários, o Grêmio manteria o único elemento que tinha para oferecer: correr e brigar ao passo que, mais desgastados, passariam a ver um SCI - aos trancos e barrancos - ameaçar a meta local. Em uma jogada aleatório, um pênalti foi marcado, mas no geral, um Internacional insosso (e vazando atrás) deu sérios indícios de queda de rendimento e atitude. De comemorar? talvez o fato de não termos perdido mais um GreNal, mas muito pouco para as pretensões no Brasileiro e em um contexto único. O Inter perdeu dois pontos e uma RARA chance de esmagar um desfalecido Imortal, que conseguiu incomnodar o Clube do Povo apenas correndo. 

Na sequência, o Saci retorna a Libertadores ao receber o Nacional, na terça (22), 21h30. Pelo Brasileiro, será frente o Juventude, no sábado (26), às 16h, também no Gigante.

JOGO

Sem Gustavo Quinteros, demitido na última quarta-feira, o Grêmio apresentou um comportamento diferente no clássico contra o Inter. Com mudanças no time — Monsalve aberto pela esquerda, Dodi no meio e Marlon estreando na lateral — a equipe demonstrou mais entrega, apesar das limitações técnicas. O rival criou as primeiras chances com Braithwaite, que finalizou mal após jogada de Olivera, e Fernando, que obrigou Volpi a boa defesa de cabeça. O jogo ficou truncado, com sequência de cartões, incluindo a expulsão do goleiro Gabriel Grando, do Grêmio, que estava no banco.

Wagner Leonardo sentiu lesão aos 29 minutos e deu lugar a Kannemann, que voltou a jogar após seis meses. Logo depois, Valencia recebeu de Bernabei e exigiu ótima defesa de Volpi. O gol gremista veio aos 39, em lance confuso: após defesa de Anthoni em chute de Braithwaite, Marlon cruzou, Olivera desviou e a bola bateu no goleiro colorado antes de entrar. O gol foi inicialmente anulado por impedimento, mas validado pelo VAR. Nos acréscimos, Vitão cortou finalização de Braithwaite, Jemerson e Kannemann evitaram gol de Valencia, e Anthoni espalmou chute de Monsalve. O Grêmio foi para o intervalo em vantagem.

O Inter voltou mais ligado e quase empatou logo aos três minutos, com Valencia balançando as redes após passe de Rogel — mas em posição irregular. As mudanças promovidas por Roger Machado deram mais dinâmica ao time, e o empate veio aos 18: Bruno Tabata cruzou, Rogel cabeceou e a bola bateu no braço de Marlon. Alan Patrick cobrou o pênalti com frieza e deixou tudo igual.

A partir daí, o Inter dominou a posse e passou a pressionar. Borré, de cabeça, levou perigo. Aos 44, Alan Patrick tabelou com Borré e deixou a bola para Tabata, que finalizou por cima. Em seguida, Aravena acertou a trave em chute sem ângulo. Aos 47, Braithwaite ficou cara a cara com o gol após belo passe de Cristaldo, mas falhou no domínio. No último lance, Gabriel Carvalho fez bela jogada na área, mas parou em Tiago Volpi, que evitou a virada.

DESTAQUE POSITIVO: ANTHONI, VITÃO, RONALDO

FICOU DEVENDO: VALENCIA, BERNABEI, BRUNO HENRIQUE, WESLEY, VITINHO

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