Texto por Colaborador: Redação 03/05/2025 - 21:00

O Inter começou da pior forma possível sua maratona de jogos fora de casa. Pela 7ª rodada do Brasileirão, visitou o Corinthians e viu o técnico Roger Machado surpreender ao escalar uma formação com três volantes — decisão que deu início a uma noite marcada por erros em série do comandante colorado e encerrando um jejum que perdurava desde 2020 sem derrota para o rival Alvinegro, que basicamente só utilizou uma arma durante os 90 minutos: a bola aérea. 

Após um primeiro tempo morno, em que o Timão abriu o placar aproveitando uma falha no miolo da defesa, o Inter finalmente se impôs. Virou o jogo com autoridade em Itaquera, dominando as ações e mostrando a superioridade técnica diante de um Timao limitado, salvo por algumas boas peças ofensivas.

No entanto, o segundo tempo trouxe um verdadeiro filme de terror — e nem o mais pessimista torcedor poderia imaginar o que viria. Com Alan Patrick poupado, Roger optou por escalar Romero no meio e manteve Enner Valencia como um espectador de luxo. A situação piorou com a expulsão de Bruno Henrique, que recebeu dois cartões amarelos infantis — algo que poderia ter sido evitado se o treinador tivesse retirado o volante em vez de Thiago Maia, substituição sem qualquer lógica diante do contexto da partida.

Desorganizado e frágil defensivamente, o Inter passou a sofrer pressão constante. Cada bola alçada parecia prenúncio de gol: ora balançava as redes e era anulado pelo VAR, ora resultava em chances claríssimas. A virada corinthiana foi inevitável, e ainda veio o quarto gol nos minutos finais, quando o Inter, enfim, tentou atacar — algo que não havia feito em nenhum momento desde o intervalo.

Agora, o Clube do Povo viaja a Medellín para enfrentar o Atlético Nacional pela Libertadores, em um duelo que, após a atuação desastrosa em Itaquera, inspira sérias preocupações. A partida será na quinta-feira, às 21h30.

DESTAQUE POSITIVO: WESLEY, THIAGO MAIA

FICOU DEVENDO: ROGER MACHADO, BRUNO HENRIQUE, TODA LINHA DEFENSIVA

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