Texto por Colaborador: Redação 05/05/2025 - 05:00

Faltando poucos dias para o reencontro com o Internacional pela Libertadores, o técnico Javier Gandolfi revelou que o Atlético Nacional ainda sente os efeitos da derrota sofrida em Porto Alegre. Após o empate em 1 a 1 com o Independiente Medellín, mesmo com dois jogadores a mais, o treinador argentino expôs a frustração e admitiu o abalo no ambiente interno do elenco.

“Seis dias atrás, o clima no grupo era difícil por causa da derrota no Brasil. Falei para os jogadores que temos que estar preparados, porque há gente ruim que se aproveita de momentos complicados”, disse Gandolfi. “Estamos no caminho que pretendíamos, no rumo que queríamos. Hoje não vencemos, e claro que dói, mas cada um tem seu tempo para digerir. Eu, por exemplo, já digeri.”

Em sua fala, Gandolfi também ressaltou o quanto a equipe precisa amadurecer no controle emocional — aspecto crucial para o duelo desta quinta-feira, contra o Colorado.

“Se ficarmos apenas com os últimos cinco minutos do jogo, é difícil entender por que empatamos. Estávamos com um gol de vantagem e dois jogadores a mais. Isso é futebol, e gostaria que não tivesse acontecido. Mas aceito. Temos que corrigir, especialmente no controle do tempo do jogo. Fizemos isso bem no primeiro e segundo tempo, mas nos minutos finais o nervosismo tomou conta”, afirmou.

O treinador ainda explicou as substituições que fez, reforçando que parte do elenco está desgastada fisicamente: “O Edwin vinha com um incômodo e pediu para jogar só mais alguns minutos. Sempre é preciso proteger o jogador. O Mateus saiu porque vinha de uma sequência forte. Morelos e Gil entraram para manter o ritmo do time. E tirei o Arce porque estava cansado.”

Com um elenco emocionalmente pressionado e fisicamente exigido, o Atlético Nacional chega pressionado a dar uma resposta ao torcedor — enquanto o Inter precisa de no mínimo um empate para não ser ultrapassado pelos colombianos.

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