Texto por Colaborador: Redação 30/03/2023 - 00:13

Os jornalistas Rodrigo Capelo e Vicente Seda, do GE, trouxeram na quarta-feira (29) um gráfico de como o dinheiro de investidores será dividido entre clubes da liga caso estejam na Libra ou Liga Forte.

Um dos principais elementos no racha entre os grupos para a fundação da liga é a entrada de um investidor. Enquanto o primeiro bloco chegou a acordo com o fundo de investimentos Mubadala, dos Emirados Árabes, o segundo avança para assinar com a americana Serengeti.

Números gerais já haviam sido divulgados. O Mubadala propõe pagar R$ 4,75 bilhões para se tornar sócio da liga, enquanto a Serengeti apresentou proposta de R$ 4,85 bilhões. Os termos são parecidos em ambas as ofertas: participação sobre 20% do negócio por 50 anos.

Como seria feita a distribuição desse dinheiro entre os clubes? É aí que, mais uma vez, os modelos desenhados por Libra e Forte Futebol colidem. Critérios adotados por cada grupo são diferentes.

Conforme o post no ge, algumas decisões ficam evidentes:

- Enquanto a Libra privilegia os quatro clubes de maior torcida – Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo –, o Forte Futebol distribui mais dinheiro na faixa intermediária;
- A Libra empatou valores de rivalidades locais, para evitar que dirigentes e torcedores reclamem de discrepâncias nas esferas estaduais, o que beneficiou particularmente o Vitória;
- Os clubes de maior torcida que integram o Forte Futebol – Fluminense, Internacional e Atlético-MG – foram privilegiados pelos critérios escolhidos pelo próprio grupo nessa divisão.

Além da distribuição entre os clubes, existem diferenças em outros aspectos. Do montante a ser desembolsado pelo Mubadala para participar da liga, foram separados R$ 250 milhões para comissões a intermediários e custos decorrentes da fundação da liga.

No caso do Forte Futebol, os responsáveis pelo cálculo citam apenas as comissões a intermediários, sem considerar custos de outras naturezas. Apenas R$ 87,5 milhões estão designados para essa finalidade. Por esse motivo, os valores líquidos a serem repassados aos clubes ficam um pouco mais altos do que na proposta da concorrente.

Fonte: Negócio do Esporte - GE

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