Na reunião entre CBF, clubes da Série A e Fenapaf para discutir novidades para o Campeonato Brasileiro 2024 no início da semana, além de mudanças como o aumento de estrangeiros, o uso de gramados sintéticos foi um tema central. Clubes que adotam essa tecnologia devem permitir que os adversários treinem no dia anterior aos jogos para se adaptarem ao campo.
Entretanto, a questão dos gramados artificiais ainda está longe de uma solução definitiva. O encontro indicou a possibilidade de um veto a esses campos a partir de 2025 ou 2026, sendo um tema de debate entre os clubes da Série A, com a formação de um comitê para avaliar a situação, revelou a ESPN Brasil.
O São Paulo é um dos representantes contrários ao uso de gramados sintéticos, evidenciando uma rivalidade com o Palmeiras, que defende essa tecnologia. Lesões ocorridas em jogos no Allianz Parque motivaram essa posição do Tricolor, que busca provar os impactos negativos desses campos.
O Palmeiras, por sua vez, argumenta que não há evidências científicas de aumento de lesões em campos artificiais, destacando que sua equipe tem um dos menores índices de problemas físicos na primeira divisão nos últimos anos.
A CBF ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas deixou claro que uma eventual proibição dos gramados sintéticos seria discutida apenas para as próximas temporadas, após amplo debate entre os clubes nos próximos meses. O tema permanece em aberto para futuras decisões.