Texto por Colaborador: Redação 21/07/2023 - 00:51

O escândalo que abalou o futebol brasileiro após a Revista Veja divulgar informações sobre uma suposta manipulação de resultados em apostas esportivas segue dando o que falar. Desta vez, entre os possíveis envolvidos apareceu até o nome do volante Gabriel, gerando indignação e surpresa entre os torcedores e a comunidade esportiva. O jogador nega veementemente qualquer participação no esquema e afirma que há convicção de sua inocência no clube gaúcho.

As revelações vieram à tona durante as investigações da Operação Penalidade Máxima conduzida pelo Ministério Público de Goiás. Conforme diálogos interceptados, o nome do meio-campista colorado aparece em uma conversa suspeita entre os manipuladores de resultados, datada de 8 de setembro de 2022. Na mensagem divulgada pela Veja, ele é identificado como um participante "confirmado" pelos golpistas, e menciona-se o pagamento de um sinal no valor de R$ 20 mil. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre a suposta ação que o jogador deveria realizar dentro de campo.

A notícia causou apreensão no Beira-Rio, pois há aproximadamente um mês, o caso já havia chegado ao clube. Em uma das conversas que chegaram ao conhecimento dos dirigentes e funcionários, o nome de Gabriel estava presente. Na ocasião, o jogador se encontrava no Catar, em fase final de recuperação física. Surpreso com a acusação, ele afirmou não ter sido sequer abordado para participar de qualquer atividade ilegal. Diferentemente do que aconteceu com Mauricio, outro jogador do time, que admitiu ter sido contatado por golpistas, mas provou ter rejeitado a proposta.

O volante expressou preocupação em provar sua inocência, uma vez que não havia registros de conversas, ligações ou transações financeiras que o comprometessem. No entanto, foi informado de que não seria alvo de denúncia por parte do Ministério Público.

Apesar da citação nas conversas dos manipuladores, o nome de Gabriel não consta na lista de jogadores denunciados pelo MP na terceira acusação proveniente da Operação Penalidade Máxima. Sete jogadores foram apontados como suspeitos de envolvimento: Dadá Belmonte (América-MG), Alef Manga (Coritiba), Igor Carius (Sport), Jesús Trindade (ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico-PR), Sidcley (ex-Cuiabá) e Thonny Anderson (ex-Coritiba).

Uma das suspeitas que recai sobre alguns jogadores é que eles possam ter sido utilizados como uma espécie de "credibilidade" para dar respaldo aos atos ilegais da quadrilha que operava no Brasileirão, onde as manipulações teriam ocorrido.

Enquanto Gabriel luta para limpar seu nome e provar sua inocência, as autoridades seguem investigando o caso a fim de punir os responsáveis por essas ações fraudulentas que afetam negativamente a paixão do povo brasileiro pelo esporte.

Via GZH

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