O confiável jornalista de GZH, Rodrigo de Oliveira, informou na sexta-feira (30) que a compra do zagueiro Vitão junto ao Shakhtar-UCR está complicada.
Conforme matéria assinada no portal, a permanência do defensor - que tem contrato apenas até junho - é uma prioridade do SCI. Contudo, para adquirir em definitivo o jogador, o Colorado teria adotado uma espécie de recuo estratégico, deixando para definir o negócio mais perto do fim do vínculo.
O motivo? o suposto pedido informal de 10 milhões de euros pelos ucranianos, considerado impagável pelo Inter e encarado como uma sinalização de que os dirigentes europeus não irão facilitar as tratativas.
Porém, também é levada em conta a incerteza da guerra na Ucrânia, tendo vista que é altamente possível que a Fifa divulgue no primeiro semestre de 2023 uma nova normativa autorizando que os jogadores do futebol ucraniano assinem com qualquer outra equipe por mais seis meses, sem a necessidade de aval dos clubes daquele país. Desta forma, a tendência é de que Alessandro Barcellos & Cia aguardem a posição da Fifa sobre o tema.
Como Vitão tem contrato com os ucranianos até junho de 2024 e dificilmente renovará o vínculo, a tendência é de que o clube do Leste Europeu perca poder de barganha ao longo do tempo e, futuramente, aceite negociar o jogador por valores mais baixos. Afinal, em pouco mais de um ano e meio, o zagueiro ficará livre no mercado.
Sendo assim, a estratégia alvirrubra mudou um pouco em relação ao início das tratativas, e o seu futuro só deve ser definido em meados de maio ou junho.
Caso a Fifa não divulgue uma nova normativa no meio do ano, aí a permanência de Vitão passaria a ser cada vez mais improvável, Vitão está valorizado pelas boas atuações no Beira-Rio e tem mercado no futebol europeu.
Ainda em novembro, o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, já havia mencionado que o desejo do jogador é permanecer em Porto Alegre. "Vitão tem manifestado que quer ficar no clube. É uma situação que hoje está ligada a uma decisão da Fifa – de dar a condição de suspensão do contrato –, então isso vai permanecer até junho pelo menos. E nós estamos trabalhando para que independentemente da decisão, que a partir de junho Vitão possa ficar conosco. É óbvio que a gente vai ter que trabalhar bastante, mas o desfecho vai ser muito positivo", disse o mandatário.