Victor Cuesta e Rodrigo Moledo encerraram 2019 reconhecidos como uma das duplas mais eficientes do país após mais de dois anos de entrosamento no Beira-Rio. Todavia, tudo mudou posteriormente ao desembarque de Eduardo Coudet, com um novo paradigma da comissão técnica colocando dúvidas sobre a titularidade - até então quase inquestionável - de um desses personagens.
Desde que retornou ao Colorado em 2018, Rodrigo Moledo logo virou titular da defesa. O zagueiro, ao lado do argentino, foi destaque na campanha que culminou na 3° colocação do Brasileirão sob o comando de Odair Hellmann. Na temporada atual, mesmo indo para reserva por escolha de Chacho, mantém bons números. Até a paralisação por conta da pandemia do coronavírus, o camisa n°4 foi a campo oito vezes, com seis vitórias e dois empates. Pela Libertadores, Moledo disputou três partidas. Na competição internacional, o Clube do Povo ainda não sofreu gols após seis jogos.
No Gauchão, o defensor está entre os três melhores em desarmes (8) e rebatidas (29). Outro ponto que chama a atenção é o acerto de passes (247), com índice de de 95,7%, uma "sombra" de respeito no banco de reservas, segundo dados de GaúchaZH.
Tais números mantém a excelente impressão frente os colorados, que seguem considerando o atleta de 32 anos como parceiro ideal de Cuesta, mesmo que Bruno Fuchs esteja claramente evoluindo para um atleta tão jovem.
Segundo enquete do portal SCInternacional.net, para 71% dos torcedores é justamente Rodrigo Moledo quem deveria ser mantido entre os XI, contra 29% do camisa n°3. Seria essa a única "corneta" que restou para Coudet após um início de trabalho praticamente impecável?