O Internacional realizou uma série de demissões nesta semana, com cerca de 40 a 50 funcionários desligados em diversas áreas do clube, embora o número exato não tenha sido confirmado. A medida faz parte de uma estratégia do Conselho de Gestão para reduzir custos e ajustar as finanças do Colorado, que enfrenta uma grave crise financeira.
As dificuldades econômicas do clube foram agravadas pelos impactos da enchente que atingiu o estado no ano passado, gerando um prejuízo de R$ 90 milhões, além de atrasos em pagamentos de contratações, como Thiago Maia e Wesley. O Inter também teve gastos elevados com reformas no Beira-Rio, no CT Parque Gigante e inadimplências no quadro social.
As demissões, que começaram na segunda-feira e se encerraram na sexta-feira, devem gerar uma economia de cerca de R$ 4 milhões até o final de 2025. Além disso, o clube busca reduzir despesas e aumentar receitas para atingir a meta de arrecadar R$ 636 milhões em 2025, conforme previsto no orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Essa não é a primeira vez que o Inter promove cortes significativos. Em gestões anteriores, durante a pandemia, o clube realizou ondas de demissões em 2020 e 2021. O atual presidente, Alessandro Barcellos, já havia alertado sobre a necessidade de medidas drásticas para enfrentar o momento crítico, especialmente após a rejeição de um projeto que buscava captar R$ 200 milhões junto a investidores.
O Inter segue ajustando sua operação financeira enquanto trabalha para equilibrar as contas e superar o cenário desafiador.