Texto por Colaborador: Redação 28/11/2025 - 13:10

Relatos de diversas fontes ouvidas por Zero Hora detalham um clima pesado nos bastidores do Inter às vésperas da partida contra o Vasco, em São Januário. A delegação chegou ao Rio na quinta-feira (17), e a direção trabalha para reduzir a tensão do grupo, considerado um dos principais desafios nesta reta final do Brasileirão.

A preocupação central é o aspecto emocional. Internamente, a avaliação é de que o time demonstra qualidade — especialmente no início das partidas — e o primeiro tempo do empate por 1 a 1 com o Santos é citado como exemplo. Porém, a pressão pelo risco de Z-4 tem feito o Inter desperdiçar chances e perder o controle emocional quando sofre gols, algo que volta a aparecer com frequência.

As fontes consultadas também descrevem um distanciamento perceptível entre os jogadores no vestiário, diferente da união vista em momentos anteriores. Não há queixas sobre empenho ou falta de dedicação, mas sim sobre um ambiente silencioso e pouco integrado.

Ao longo da temporada, ocorreram alguns episódios de atrito. O mais tenso envolveu Mercado e Carbonero após a derrota por 4 a 0 para o Palmeiras, em setembro. Em outro momento, o diretor esportivo D’Alessandro cobrou Bernabei pelo pênalti cometido na derrota para o Bahia, em Salvador.

A direção tentou diferentes formas de reaproximação do grupo. Um exemplo foi a dinâmica realizada no Vila Ventura, ainda sob o comando de Roger Machado, mas nenhuma iniciativa teve o resultado esperado.

Agora, a aposta é na mobilização interna para a chamada “batalha de São Januário”. A expectativa é de que o senso coletivo de urgência ajude o Inter a reagir, vencer o Vasco e afastar o risco de rebaixamento — além de devolver ao vestiário colorado um clima mais leve.

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