Texto por Colaborador: Redação 19/05/2025 - 01:00

Confira um compilado com os principais trechos da entrevista coletiva do técnico colorado Roger Machado após o duelo contra o Mirassol pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro.  

Empate e atuação: "Nos faltou capacidade para manter o zero no placar e, depois, nas oportunidades que nós criamos, nos faltou capacidade para empurrar a bola pro gol. Fazer dois gols no futebol é muito difícil, e fazer dois gols depois de tomar um gol logo no início, o que atrapalha a estratégia, fica ainda mais difícil (...) Tudo que eu precisava dizer no intervalo foi dito de forma breve. Eram pequenos ajustes no intervalo. A gente não fez um mau primeiro tempo, a gente fez um bom primeiro tempo e, durante 100 minutos de jogo, o adversário teve apenas uma bola só e conseguir finalizar."

“Não vi que a formação inicial foi a responsável por termos saído atrás do marcador. Não vi a necessidade de mudar o esquema. As oportunidades foram criadas. Depois, com 0-1, era óbvio que o volume seria maior”.

"Uma das questões (pela escolha da formação), justamente de promover uma equipe mais sólida, colocando a entrada de mais um jogador de meio, foi justamente a gente tentar evitar que a gente saísse atrás do placar (...) As oportunidades foram criadas independentemente dos jogadores que estavam em campo. É claro que, depois do 1 a 0 no placar, eu precisei de mais contundência... Colocar mais um ponta, cria mais chance, mas também deixa o time mais exposto. Eu preciso fazer estratégias de primeiro e segundo tempo. Temos muitos jogadores de frente que estão fora. Eram pequenos ajustes só que precisava fazer, não precisava de grandes transformações, porque a partida não era ruim."

"O gol foi uma desatenção, com certeza, Reinaldo é um exímio de cruzador, porque foi um escanteio do adversário e, no segundo momento, no cruzamento, nós perdemos as referências dentro da área. Esses eventos, de gol no começo, também são os motivo de tentar uma equipe mais sólida com mais um meio-campista (...)  Se você analisar individualmente os gols que sofremos, poucos deles tem a ver com a escalação do tripé de meio. Os gols do Nacional foram de bola parada e transição. Contra o Corinthians foram depois da expulsão. Só olhar a estatística não é justo”

Sobre a formação de 3 volantes: "Precisamos analisar não só quantitativamente, mas qualitativamente, esses gols que nós tomamos, se eles têm relação ou não.... Se analisar individualmente os gols que nós sofremos estando com essa formação, poucos deles têm relação com você ter a sustentação de ter 3 jogadores que compõem o meio (...) Estamos sofrendo gols: mas gols de bola parada, depois de ter jogador expulso, de contra-ataque enquanto estávamos criando. Esse esquema funcionou contra o Nacional. Os números de ações que criamos são altos, mesmo com três volantes”.

Trocas na reta final: “Ricardo Mathias estava desgastado. Alan Patrick fica em campo todos os momentos e foi necessário trocar”.

Inter ser considerado postulante ao BR: "As previsões não estavam erradas, mas estavam sendo feitas para apenas uma competição, sem contar que, nesse intervalo, nós jogaremos mais duas competições e jogos no intervalo de cada três dias... O que se mostrou nesses muitos jogos, com a perda de jogadores importantes, é que não conseguimos manter o mesmo nível de atuação em partidas a cada três ou quatro dias, e isso não tem sido só um problema nosso".

Copa do Brasil: "Pra frente a gente pensa depois, a gente pensa um jogo de cada vez, troca o chip da competição, temos uma vantagem e vamos buscar a classificação."

Questionado sobre a presença do Raykkonen ou do Lucca em campo: "Para esse jogo, não vi a gente ter a opção desses jogadores, são escolhas da convocação (...) “Não levei o Victor (Gabriel) e o Fernando em função da sequência que estamos tendo, imaginando tê-los em melhores condições na Copa do Brasil.”

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