Texto por Colaborador: Redação 06/05/2025 - 16:25

O Atlético Nacional vive um dos momentos mais delicados da temporada às vésperas de um confronto decisivo na Copa Libertadores. A equipe colombiana recebe o Internacional nesta quinta-feira, no Atanasio Girardot, em jogo que vale a sobrevivência no Grupo F — e chega para esse duelo em crise.

O empate por 1 a 1 no clássico contra o Independiente Medellín, sofrido nos acréscimos mesmo com dois jogadores a mais em campo, ampliou a tensão nos bastidores do clube. A atuação até foi segura, mas a falha no fim deixou o elenco abalado. “O vestiário está um pouco golpeado”, admitiu o goleiro David Ospina, um dos líderes do elenco. “Queríamos muito os três pontos, mas agora precisamos virar a chave. Quinta-feira temos uma final importantíssima pela frente.”

A pressão é grande: o Atl. Nacional soma apenas três pontos em três rodadas, com derrotas para Bahia e Internacional fora de casa. Jogando em Medellín, não há mais margem para erro. A equipe precisa vencer para seguir viva na competição.

Ospina, de 36 anos, tem sido a voz da experiência em meio ao momento conturbado. Após o tropeço diante do Medellín, o capitão não escondeu a frustração. “Estávamos controlando a partida. Faltou um pouco mais de calma com a bola nos minutos finais. Acho que merecíamos a vitória, mas temos que reconhecer o esforço do rival no fim. Foi um clássico bonito, embora doloroso para nós.”

O empate teve sabor ainda mais amargo porque o rival atuava com dois jogadores a menos: Francisco Chaverra foi expulso, e Leyser Chaverra se lesionou após o técnico Alejandro Restrepo ter feito todas as substituições.

Mesmo diante do abalo, Ospina tenta manter o foco no duelo contra o Inter. “Todos os jogadores estão motivados para essa grande partida. Sabemos o que está em jogo. Hoje estamos tristes, mas já temos que pensar no que vem pela frente.”

O goleiro também fez questão de destacar a postura do técnico Javier Gandolfi, que tenta blindar o elenco. “Ter um treinador calmo, que transmite a mensagem certa, faz a diferença. O mais fácil seria nos atacarmos agora, mas o time está jogando bem. Precisamos acreditar no nosso trabalho.”

Gandolfi também reconheceu o momento difícil: “Há seis dias enfrentamos um clima muito pesado após a derrota no Brasil. Disse ao grupo que momentos assim revelam as pessoas. Pedi 10 dias, e seguimos o caminho que imaginávamos. Claro que o empate de hoje dói, mas já estou focado na Libertadores.”

Atlético Nacional e Internacional se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h30, com transmissão da ESPN. 

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