Reprodução/SCInternacionalCacique Medina, finalmente e felizmente, foi anunciado nesta semana para alívio geral de mais de 7 milhões de colorados, ansiosos em projetarem uma temporada bastante diferente de 2021. O uruguaio, porém, seria um bom nome? quais seus pontos positivos ou negativos? quais os riscos que ameaçam seu sucesso? Foi um pouco disso que nossa equipe tentou debater no último Pitaco do Saci deste ano... Feliz Ano Novo aos amigos, e vamos ao debate:
Ariel: "O nome do Medina me parece interessante, não que eu conheça mais afundo, mas pelos comentários do bom trabalho feito no Talleres, tem algo de promissor.
No entanto, a busca sem critério e confusa por parte da direção Colorada, que perdeu tempo em algo que todos já sabiam que não teria sequência com Aguirre, nos deixou ainda mais para trás no planejamento e contratações.
Vejo com muito pessimismo a confusão que o clube aparenta ter no departamento profissional, algo que me parece bem encaminhado no trabalho da base - mas sem nenhuma continuidade ou base entre os dirigentes.
O Inter de 2021 foi uma bagunça completa, em busca de um padrão de jogo moderno nunca encontrado, acabamos a temporada sem nada e começamos do zero.
Precisamos primeiro fazer o básico direito, e aos poucos, ir galgando passos mais complexos e desafios maiores".
Israel: " Minha expectativa é boa e espero que o Medina leve a equipe a um ano positivo, e tomara que de conquistas. Um perfil mais enérgico do que Ramirez/Aguirre e com estratégia de marcação pressão buscando retomar a bola com o erro do adversário, algo que encaixa com nossos melhores desempenhos deste elenco.
Mas precisamos oxigenar o grupo de jogadores, sem elenco mais qualificado não existe milagre, temos que focar em conquistar o Gauchão e nas taças (Copa do Brasil e Sul-americana), e em mais de 45 pontos no Brasileiro".
Alan: "Vejo o nome do Medina com bons olhos, mas com preocupações sobretudo devido ao entorno do clube.
Primeiramente em relação especificamente ao treinador charrua, Cacique parece ser uma boa escolha dada às opções, demonstrando bons atributos como personalidade forte, métodos interessantes e uma filosofia de jogo ofensiva e maleável, algo essencial em um momento de transição. Por outro lado, negativamente, optou-se por trazer um nome que desconhece totalmente o calendário brasileiro e suas particularidades como as longas viagens, fatores que impactam na queda de intensidade a longo prazo (uma de suas forças-motriz, exigindo novas soluções de Medina em um contexto novo) e didática de treinos, além do pouco tempo de experiência no cargo ao começar profissionalmente somente em 2018
O grande X da questão no meu ver é que diante de um departamento de futebol claramente langoroso, com um vice de futebol dando amostras (em nem um ano de cargo) de completa imaturidade, falta de liderança/carisma e capacidade para tal, o vestiário como um todo basicamente deverá cair exclusicamente no colo do treinador e da auto-gestão dos jogadores, algo que ocorreu em boa parte de 2021 quando nos primeiros tropeços o Beira-Rio virou uma "caça as bruxas", de todos contra todos e nenhum sentido de coletividade, fruto da inaptidão de Papaleo e da falta de análise interna da diretoria.
Cacique, portanto, parece ser uma boa aposta mas em um contexto que aumenta o risco do fracasso. Soma-se a isso um clube sem recursos para mudar radicalmente a qualidade do elenco nas próximas duas temporadas. Sempre que se fala em saída de peças que foram importantes em temporadas passadas eu me pergunto: com os recursos disponíveis atualmente, é improvável que venham nomes muito melhores, na média mudaremos do 6 pelo meia dúzia, se mantendo no mesmo patamar a nível de Brasil e muito longe dos melhores planteis. Assim, é preciso essencialmente focar no trabalho coletivo, na competitividade e em uma alta competência capaz de maximizar o ambiente interno (quando o nota 5 é capaz de jogar como um nota 7.5), mas o discurso atualmente é de "ninguém presta", vamos mudar tudo de uma vez, o que pode ser um grande erro pois desmobiliza as poucas unidades que serviam como valência, fazendo todos renderem abaixo do possível. Paulo Victor chegou e foi melhor que Moisés? Acredite o ruim pode ficar péssimo, ainda mais quando se trabalha da maneira como a observada em 2021. Por fim, recordemos que o mesmo elenco praticamente de um ano para o outro fez inacreditáveis 22 pontos a menos. Isso não se explica individualmente mas, pelo contrário, de maneira macro. E os mesmos nomes - Bracks, Papaleo, etc - que comandaram esse fracasso seguem na direção com as mesmas avaliações e discursos, o que me preocupa de antemão. Como visto há anos, treinadores não salvam o clube, mas ajudam por vezes a trazer certa estabilidade com seus modus operantis próprios, algo que com Medina não poderá tardar demais para aparecer. Haverá consciência disso frente um rival na B?
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