Texto por Colaborador: Redação 22/06/2025 - 01:00

Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, fez duras críticas à atual estrutura da arbitragem brasileira e defendeu mudanças urgentes no modelo adotado. Em entrevista ao ge.globo, o dirigente afirmou que é inaceitável que os árbitros ainda não sejam profissionais em um esporte onde todas as demais engrenagens já funcionam de forma especializada.

“A arbitragem do futebol brasileiro tem que se profissionalizar. Quase toda a cadeia do futebol é profissional. É gente que se dedica, estuda, dorme e acorda pensando só naquilo. Como é que a arbitragem não é? Decide o futuro de um jogo em uma fração de segundos. Os árbitros não têm salário, só recebem quando apitam. Tinha que ter um salário mensal, certinho, uma CLT. E quando apitar, recebe o adicional pelo jogo”, afirmou.

Para Paz, o árbitro deveria ter rotina semelhante à dos jogadores, com preparação física, técnica e mental, além de estudo aprofundado sobre os jogos e os times que vão apitar.

“Esse pessoal tem que ser qualificado, dormir, acordar, pensar em futebol. O jogador não se prepara no físico, tático, técnico e mental? O árbitro tem que treinar, estudar o esquema tático para saber como o time joga, o comportamento do jogador”, completou.

As declarações de Marcelo Paz reacendem o debate sobre a profissionalização da arbitragem no Brasil, especialmente em um momento em que erros recorrentes têm gerado revolta entre torcedores, clubes e dirigentes.

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