Texto por Colaborador: Redação 21/11/2025 - 01:53

Com o triunfo por 2 a 1 sobre o Ceará, no Castelão, o Inter segue em 15º lugar, mas agora com quatro pontos de vantagem sobre o Z-4. Após o confronto, Ramón e Emiliano Díaz analisaram a vitória, destacaram a importância das duas semanas de preparação e parabenizaram os jogadores pela resposta em campo.

Ramón destacou que o mérito pelo resultado pertence aos jogadores, que seguraram a pressão do adversário e conseguiram responder mesmo após o empate.

"Não é fácil jogar neste momento no Inter e também não é fácil jogar contra as equipes que estão nas brigadas do rebaixamento. É complicado, difícil, muita pressão, muita coisa no jogo. Foi uma boa vitória dos jogadores, porque eles jogaram muito bem. No momento difícil, quando empatam, a gente começou a iniciar. É isso que vamos tentar: controlar o jogo e as emoções, mesmo que não seja fácil nessa situação. Parabenizo os jogadores, porque é complicado. Tiveram uma grande vitória."

Duas semanas de trabalho fizeram diferença

O técnico argentino ressaltou que o período sem jogos foi fundamental para ajustar a equipe. "Tivemos duas semanas para trabalhar e creio que isso foi fundamental para que a equipe encontrasse tranquilidade. Também foi possível trabalhar o ataque e Ricardo Mathias."

Sobre a escolha do time titular, Ramón explicou por que escalou Borré e deixou Carbonero no banco. "Borré e Carbonero tiveram viagens complicadas. Borré quer jogar sempre. Eu tinha outra ideia. Mathias treinou como titular. Tabata também foi testado. É muito difícil jogar no Inter hoje. Ambiente de pressão, luta contra a queda… eu gostei."

Ramón também comparou a situação do Inter com outros clubes que enfrentam problemas semelhantes. "Não é fácil jogar na situação que o Inter está. Tivemos desgaste dos nossos selecionáveis. Palmeiras perdeu dois pontos para o Vitória por não ter seus melhores jogadores com 100% de condições. Precisamos ter mais tranquilidade e confiança."

O técnico finalizou projetando o confronto direto da próxima rodada. "Segunda vai ser uma guerra contra o Santos. Jogaremos contra o time de um dos melhores jogadores da história do futebol."

Emiliano: "Faltava sorte para fechar os jogos"

Auxiliar e filho do técnico, Emiliano Díaz analisou que a entrega dos jogadores sempre foi a mesma, mas faltava sorte para conquistar os resultados.

"Acho que hoje é fácil falar de um grupo que trabalha bem, mas já era a resposta que o grupo dava antes. Faltava aquela cota de sorte para fechar os jogos, porque tanto contra o Bahia quanto contra o Atlético-MG merecíamos vencer. Nos estava faltando um pouco de sorte. Já merecíamos ganhar contra o Atlético Mineiro e Bahia."

Emiliano defendeu a qualidade do elenco colorado. "Esse grupo não merece estar na situação que está. Temos jogadores que já jogaram Copa do Mundo, Champions. Temos um treinador que já disputou todos os torneios possíveis. Acredito que o caminho é esse: manter a tranquilidade, nos isolar do que vem de fora, das críticas, e seguir acreditando até o final."

O auxiliar também comentou sobre a pressão mesmo após a vitória. "Se a gente se relaxa... temos ambições maiores do que brigar contra o rebaixamento. A exigência é ainda maior porque estamos longe do objetivo. Claro que o ambiente não vai ficar mais tranquilo e relaxado. Temos ambições maiores que o rebaixamento. Mas a gente não fala. Só trabalhamos. Não consumimos o ambiente externo. Temos que seguir sonhando com coisas grandes."

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