Texto por Colaborador: Redação 23/11/2021 - 00:00

O áudio vazado do agora ex-preparador físico Paulo Paixão caiu como uma bomba no Beira-Rio nesta segunda-feira (22). Sem clima para seguir no vestiário, o próprio Paixão pediu demissão horas depois, restando a direção juntar os "cacos" de um ambiente extremamente negativo.

Horas após o incidente, duas manifestações ocorreram: uma via rede social e outra via grande imprensa. O primeiro a se manifestar foi o meia Gabriel Boschilia, citado diretamente por Paulo Paixão, enquanto o vice-presidente do conselho de administração, Dannie Dubin, se pronunciou no fim da noite.

Em seu twitter pessoal, o atleta respondeu indiretamente, postando o seguinte: “Hoje (segunda) chegou a mim um áudio em que meu nome é citado, então achei que era importante me posicionar. Primeiramente quero dizer que discordo do teor do áudio. Nunca "enganei" ninguém na minha carreira, por onde passei. Quero deixar bem claro também que, apesar de ter passado por um ano muito difícil, com uma recuperação de lesão muito complicada, nunca deixei de trabalhar e respeitar a gigante camisa que visto. Todos no clube sabem o profissional que eu sou e o quanto eu trabalho para estar no meu melhor.

Minha família vive cada dor comigo, cada dia ruim... Eles sabem o quanto eu me importo e o quanto eu me cobro para ser o melhor possível todos os dias. O quanto eu gosto da minha profissão, o quanto eu gosto de vestir a camisa do Inter”, escreveu.

Já Dannie Dubin comentou o ocorrido ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, discordando da opinião do profissional mas ao mesmo tempo lamentando sua saída: "Fomos surpreendidos hoje pelo vazamento deste áudio. Depois do acontecimento, ele procurou o Paulo Bracks e o Emilio Papaleo, e decidiu pedir para sair, pediu demissão. Nós aceitamos, entendemos a posição dele. Infelizmente não vamos mais contar com ele nessa temporada, mas é um grande profissional, passou várias vezes pelo clube e sempre com um trabalho de excelência (...) Externou posições pessoais dele. Tenho minhas opiniões, mas o clube não concorda com as opiniões que, contra vontade dele, se tornaram públicas. Estamos focados nestes jogos, não podemos negar que achávamos que neste momento estaríamos mais à frente na tabela. Estamos em uma posição que não é mais confortável. Precisamos de mais vitórias para conseguir chegar na Libertadores."

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