Texto por Colaborador: Redação 12/05/2025 - 02:00

 Em meio à pressão crescente no Beira-Rio, o técnico Roger Machado quebrou o silêncio após a goleada sofrida pelo Inter no fim de semana e deixou claro: o foco total está na Libertadores. Em entrevista após a partida contra o Botafogo, o treinador explicou a decisão de poupar titulares, falou sobre as falhas da equipe e garantiu que confia na recuperação já na próxima quinta-feira, diante do Nacional, no Uruguai. Confira suas reações:

Derrota e atuação:  "Imagino que o sentimento de indignação do torcedor deve ser tanto quanto o meu diante de um resultado frustrante como esse, fora de casa, na véspera de um jogo decisivo e importante (...) Nós temos que mostrar algo diferente pro nosso torcedor. São poucos jogos recentes, com jogos muito ruins (...) "O principal objetivo nesse momento é a Libertadores no meio da semana e esse jogo importante, decisivo."

"Penso que em dois momentos a gente errou coletivamente: num lateral e depois num rebote de escanteio (...) Isso tudo desestabilizou a equipe e seguiu no segundo tempo, mesmo com as trocas visando melhorar o jogo."

“Lucca jogou bem em Medellín. Por que não poderia oportunizar hoje?! Maia era titular. Na Colômbia, foi o melhor do nosso time. Campo, treino e jogo estão escalando. É a minha forma de trabalhar”

Sobre o que deve ser feito para retomar o bom momento: "Precisamos conseguir passar o sentimento de indignação do torcedor ao grupo, remontar a equipe e ser competitivo".

"Esse desequilíbrio dentro do jogo faz com que o adversário tome a partida taticamente e emocionalmente, e saia na frente. E depois é muito mais força pra que a gente corra atrás."

"Posso recuperar (o bom desempenho). Futebol é muito cíclico. Vivemos de dois momentos de invencibilidade, a conquista do Gauchão e agora a instabilidade pelo calendário. O problema não é a sequência e sim o número de partidas. Eu acredito no nosso trabalho. O meio do ano está muito longe e eu preciso de soluções para quinta. É o jogo mais decisivo do ano."

"Não penso que meu modelo ruiu. Esse ano com o nível de dificuldade das equipes e as competições, a gente tem que rodar mais a equipe. A instabilidade coletiva do modelo pode se mostrar instável. Penso que os adversários passaram a nos estudar mais. Tivemos que encontrar alternativas. A gente tem que se reinventar sempre."

Escalação de Rogel: "É possível reinventar o tim para quinta. Não tenho a opinião que a torcida tem sobre o Rogel. Até pouco tempo, ele atuou bem. As outras opções estão com recentes lesões. Lucca e Mathias estão nessa situação também”.

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