O Clube do Povo estreou no Campeonato Brasileiro com um ponto fora de casa. No Maracanã, a equipe comandada por Roger Machado empatou em 1 a 1 com o Flamengo. O gol colorado foi marcado por Bruno Henrique, após lindo cruzamento de Bernabei. Após o ponto conquistado no Rio de Janeiro, confira um compilado com as principais reações do treinador alvirrubro:
Empate e atuação: "Foi dessa forma que eu tratei o pré-jogo, que seria um enfrentamento de duas equipes postulantes ao título. Se a gente deseja se manter na disputa até o final era importante esse primeiro passo. Era importante o primeiro passo. Teríamos de buscar os três pontos. Imaginamos que ele (Filipe Luís) tentaria manter a estrutura, apesar das ausências. Pesar a nossa linha para gerar desconforto e ganhar o centro. O Fernando em bloco médio entrava na linha, fazer superioridade e impedir o jogo de atração".
“Valência vem de acúmulo de jogos. Optei pelo Borré também pelo processo. Dar a oportunidade dele defender a titularidade em campo. Borré me da mais retenção para ter mais profundidade".
"Estrategicamente fomos muito bem. Tecnicamente tomamos algumas decisões que por vezes nos impediu de avançar. Estratégica e taticamente cumprimos à risca o plano de jogo. O desempenho tático e coletivo, alguns equívocos individuais na construção e solidez que demonstramos contra um grande adversário (...) Esse é o primeiro degrau de uma escada longa, com três competições e muitos jogos nos próximos 60 dias. A partir de agora, vamos avaliar jogo a jogo, observando os jogadores e armando a melhor estratégia para cada partida"
"Penso que foi um jogo bom. No segundo tempo, um gol muito no início, em uma forte característica que a gente tem, mas uma arma do Flamengo também, que é a bola aérea. Levamos um ponto importante".
Situação no gol: “Anthoni já vinha jogando. Sabe o que fazer dentro do modelo. Rochet será reavaliado. Tomara que não seja nada, mas isso é ainda precipitado de dizer. Ele estava com bastante dor no vestiário”.
Reconhecimento do trabalho: “Quem está deslocado do eixo, tem menos viabilidade. Mas isso não me incomoda. A gente vai devagarinho mostrando trabalho. Mas vejo elogios ao Inter também. Demora um pouco mais, mas o reconhecimento sempre chega (...) Em 2014, quando perdemos de 7 a 1, o ambiente externo se afirmou que os técnicos mais velhos não serviam. Decidi sair para me lançar como treinador. Muitos fizeram o mesmo caminho. Eu não sou contra estrangeiros na Seleção”