Roger Machado, técnico do Internacional, falou em entrevista coletiva, depois o duelo diante do Fortaleza (0x3), pela 38° rodada. Confira um compilado com os principais trechos:
Resultado e encerramento da temporada: "Os três jogos depois da classificação, naturalmente, você baixa a guarda. Os adversários mais mobilizados para esse momento fizeram a diferença contra a gente, sobretudo depois que a pequena possibilidade de título, que foi, de fato, o que nos desmotivou, ela se esvaiu. E as adversidades vão vir porque, nesse nível, qualquer detalhe faz a diferença (...) Calor faz diferença, mas não gostaria de usar como desculpa para o resultado. Quando você joga com altas temperaturas, faz diferença, mas não foi determinante”.
“São 16 jogos de invencibilidade com uma motivação diferente na tabela ou 3 derrotas seguidas com a desmobilização. Estamos abaixo de Flamengo, Botafogo e Fortaleza. Tivemos grandes jogos e atuações, que nos traz segurança de que foi um deslize (...) Precisamos evoluir dentro de outros modelos. Nós tínhamos desfalques nessa reta final: Wanderson, Wesley, Alan Patrick… os desfalque prejudicam o entrosamento. É um final de ano, desgaste. Temos que ter uma lupa pra analisar as questões do jogo”.
"Numa dividida que você vai com uma energia "X", uma bola que você acha que consegue tirar, mas não consegue, você diminui a velocidade, não faz a cobertura como deveria. Esses detalhes nos dão a certeza que gente relaxou no momento que poderia. Isso não aconteceu durante a competição. Por exemplo, nós tomamos dois gols de bola parada nos últimos dois jogos. Se pegar nossa média de gols (sofridos) de bola parada, é muito baixa perto da média do campeonato. Dos males, o menor. E que a gente aprenda o mais rápido possível. Manter a corda esticada sempre".
“Hoje foi um jogo ruim do começo ao fim. Contra o Botafogo, merecíamos uma melhor sorte. Contra o Flamengo, tivemos uma recuperação. Os detalhes nos dão certeza que as falhas foram de relaxamento. Um descuido emocional de quem já tinha conquistado os objetivos”
2025 e busca por reforços: "Eu penso que a gente se credencia sim a competir em todas as competições. A gente conseguiu construir um time extremamente competitivo (...) “Clube grande tem que estar sempre aberto e prospectando a melhora do grupo. São muitas especulações de saídas. Direção terá de fazer essa engenharia para reforçar o grupo. Penso que estamos credenciados a competir em 2025 por grandes competições”.