Roger avalia vitória e vê futuro com otimismo: 'é promissor'

Texto por Colaborador: Redação 25/08/2024 - 23:55

Roger Machado, técnico do Internacional, falou em entrevista coletiva, depois o duelo diante do Cruzeiro (1x0), pela 24° rodada. Confira um compilado com os principais trechos:

Resultado e atuação: "A estratégia vou ficar devendo, temos um próximo confronto contra o Cruzeiro e preciso valorizar isso. A opção pelo Borré foi a ideia de mudar a característica. Oportunizei ele nessa volta de lesão. Ele nos oferece uma movimentação diferente do Enner. E também tem a possibilidade do Enner recuperar seu protagonismo. Ele vai nos ajudar muito ainda (...) Produzimos um volume importante de jogo. Neutralizamos as principais jogadas do Cruzeiro. Pressionamos. Não vou falar muito até porque vamos nos enfrentar na quarta. Mas vi um jogo consistente do Inter”.

"A primeira frase que falei que o ambiente de vitória nunca é igual. O melhor jogador do time é a confiança. Sempre. Jogador é 50% confiança. Quando a gente ganha, sou otimista, quando a gente perde, sou realista. Para enxergar onde a gente fez coisas importantes mesmo nos maus resultados e não permitir que a vitória esconda os erros. E passando a confiança que o processo está andando, talvez não na velocidade que desejamos, mas as melhoras são visíveis".

“Fernando na frente da defesa é fundamental. Ele é o ponto de equilíbrio do time. Ele é um varredor de linhas. Ajusta a cobertura. Rômulo também faz bem. Maia e Bruno Henrique são mais pra frente (...) A primeira frase que eu falei lá foi que o ambiente de vitória é diferente. Gol acontece em uma das maneiras que a gente trabalhou. Reforça confiança no trabalho do dia-dia. Jogador de futebol é 50% confiança pra jogar”.

“Se a gente não pode perder pro lanterna, seria um campeonato de orçamento. Ganha os jogos quem tem mais contra-cheque. Não se pode fazer avaliações equivocadas após derrotas como a de domingo”.

Situação de Valencia: “Jogadores de alto nível são mais fáceis de gerir. Ainda no começo da semana eu conversei com o Valência para buscar alternativas para o momento. O coletivo não buscou tirar o melhor dele. Eu passei por instabilidades como jogador também (...) No começo da semana, dividi com o Valencia as preocupações e a necessidade de achar alternativas. Dividi com ele que estava buscando adaptar o time às principais características, mas que ia fazer o inverso a partir daquele momento. Ia adaptar a função às característica que o time estava desenhando. E para fazer isso ele deixaria o time. A conversa sempre é mais direta, sempre prefiro a honestidade. Tenho que dar o direito a quem tem serviços prestados se recuperar em campo. Mas quando o mau momento é um pouco mais longo, preciso fazer a troca. A ansiedade pode ser recuperada quando entra".

"Fui direto com o Valência com as minhas preocupações e com a vontade de fazer o teste com o Borré para ter outra opção. Fiz questão de fazer no começo da semana essa conversa... Até para que ele (Enner) não treinasse durante a semana com a pressão da partida de hoje. Salientei para ele como é importante ele se sentir mais a vontade com os espaços no campo para reconquistar a confiança dele."

Futuro com Alan Patrick e Gabriel Carvalho juntos?: “Vejo Gabriel Carvalho como dublê de meia-ponta ou meia articulador. Revezando com o Tabata. Alan é um jogador diferenciado. Agora passo a ter opções e escolher quem vai pro campo... Tem duas vagas para Tabata, Gabriel e Alan Patrick (...) O time pode ser modificado sim, até mesmo com dois atacantes na frente pensando na utilização do Enner com o Borré. Pensando também no tripé do meio-campo podendo mexer com as estratégias diante das necessidades."

Chegada de D'alessandro: "Assim como Magrão o D'Ale tem seu peso dentro do clube, claro que são personalidades diferentes (...) Toda ajuda é bem-vinda. D’Ale conhece o vestiário como poucos. Jogou com alguns jogadores do grupo. Vai ter esse contato com o vestiário e o andar de cima do clube. Ele já sabe que é um elenco sério e que trabalha bastante. Time está sem confiança pela ausência de resultados”.

“Não tenho como saber quantos % do meu trabalho tem no time. Vejo um time mais compactado. Temos imposição na bola aérea, muito também pelo perfil dos jogadores que estão chegando. Ainda é muito precoce. Ninguém constrói time em 30 dias (...) Torcedor pode esperar muito trabalho, não posso precisar e ver o que o futuro dará. O futuro é promissor. Esvaziando o DM, trabalhando da forma como acreditamos e com melhora física, nos mostra um horizonte positivo. Voltamos pro CT, que é o nosso ambiente. Vou trazer uma categoria para treinar perto da gente para integrar os meninos”.

Banco de Vitão:  “Vitão está no banco por alternativa. Ele ia sair e eu achei melhor o encaixe de Mercado e Rogel. Agora ele vai correr atrás do seu momento”.

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