Texto por Colaborador: Redação 15/05/2025 - 22:30

Na entrevista coletiva após a vitória sobre o Nacional, o técnico Roger Machado elogiou a postura da equipe. Entre os titulares, a principal novidade foi Ricardo Mathias, autor do primeiro gol. Além dele, o técnico voltou a escalar três volantes: Fernando, Bruno Henrique e Thiago Maia. O comandante ainda falou também sobre o período de instabilidade do time recente. Confira os principais trechos de sua entrevista coletiva no Gran Parque Central:

"Foi uma estratégia de colocar uma formação, na minha opinião, com um volante e dois meio-campistas que transitam no campo. Era para ter mais gente no meio e fortalecer na hora da nossa construção. Ampliar o campo com os dois laterais, trazendo o Thiago pra dentro na fase ofensiva, trazendo o Wesley para dentro, sobretudo, para flutuar junto com o Ricardo à frente (...) A vitória foi merecida. Penso que fizemos um grande jogo."

"A gente competiu num nível de excelência e a vitória foi merecida. O gol poderia ter saído antes, o segundo gol, nas inúmeras oportunidades que criamos."

"Se a gente olhar o número da camisa e a posição, a gente vai entender três volantes. Mas eu, como treinador, tenho que olhar a característica e a estratégia aplicada em função do contexto coletivo. E, para mim, eles são meio-campistas (...) Há bastante tempo a gente vem buscando esse equilíbrio, hoje não levamos gols e fizemos gol."

"O Braian é um jogador muito ofensivo, nessa ausência de alternativa de jogadores de lado, em função das lesões, modifiquei a estrutura ofensiva permitindo que ele se soltasse mais.... Hoje eu tenho os lados mais equilibrados, com dois jogadores ofensivos de lado que me dão bastante volume no último terço."

Ricardo Mathias: "O Ricardo é um menino muito talentoso, mas o que eu sentia falta nele era regularidade nas atividades diárias e uma maior concentração nos treinos para que ele evoluísse e ele se mostrou mais competitivo."

"Em nenhum momento eu coloquei a responsabilidade nos meninos, a responsabilidade não é deles. Eu oportunizei a chance deles jogarem com tranquilidade, se é que é possível, nesse ambiente de muita pressão que é um jogo desse, muito decisivo (...) A única orientação que eu dei para ele (Ricardo Mathias) foi: 'Eu preciso que tu tenha um nível de competência alto, que aí teu jogo vai aparecer.... A responsabilidade é minha e dos jogadores mais velhos. Eles precisam ser o guarda-chuva para oportunizar que os garotos brilhem."

Instabilidade: "Os trabalhos no futebol brasileiro vão passar por instabilidades. A questão toda, por vezes que eu me surpreendo, é que justamente nesses momentos de instabilidade o ambiente externo busca logo como solução a troca do treinador e trabalhar a pressão de fora para dentro. Nosso ambiente, dentro, nunca foi de questionamento do trabalho e nunca foi de falta de confiança no trabalho (...) De uma hora pra outra, o treinador deixou de ser competente, os jogadores deixaram de ser bons, o trabalho passou a ser questionado... O ambiente externo puxa sempre você pra baixo. Fizemos um trabalho de busca de confiança.”

"Pra mim está muito claro, há alguns anos, o mês de maio é muito duro com os clubes que disputam três competições.... As lesões musculares vão aumentar, sobre medida, se não tivermos o descanso adequado. Não tenho dúvida nenhuma de que as lesões estão relacionadas as sequências de jogos. Não tinha a expectativa de retorno de Borré e Carbonero... Todo mundo tem esse calendário e a gente tem que se adaptar e buscar organizar para ter os atletas em condição de competir como competiu hoje."

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