Roger Machado, técnico do Internacional, falou em entrevista coletiva, depois o duelo diante do Vitória (3x1), pela 28° rodada. Confira um compilado com os principais trechos:
Resultado e atuação: "A gente já imaginava o tipo de jogo que íamos enfrentar, de poucas oportunidades. Salientamos que hoje era a partida ideal para que a nossa bola parada entrasse e facilitasse o desenvolvimento do jogo. Sabia que a gente ia ter o controle da bola. Do ponto de vista da estratégia que nós usamos, de neutralizar os contra-ataques do Vitória, a gente conseguiu ter sucesso (...) Seria um jogo de muita paciência e estratégia. Foi desta forma o primeiro tempo. Abrimos o segundo com um gol, antes de o adversário mostrar sua cara. Eles começaram a fazer uma saída de três (jogadores). Nos gerou mais dificuldades, mas não foi nas virtudes que conseguiu o desconto, mas na bola parada".
"Pedi ao Enner que nos auxiliasse com as bolas em profundidade, que é um das suas qualidades. O Borré, naturalmente pela característica dele, procura mais um jogo de associação, saindo mais do meio dos zagueiros, fazendo com que a gente tenha superioridade numérica nesse setor e avance de forma apoiada. Hoje foi um pouco de adaptação do time com a característica do Enner, e um pouco de adaptação dele com as características do time."
Situação de Borré no GreNal: “Ele sentiu a lesão com gravidade, mas queria continuar. Não sei qual a extensão que ela tem. Na verdade, até sei, obviamente, né. Mas o tempo de recuperação é a clínica do atleta. E a clínica do Borré é boa. Nós temos um jogo e a parada para data Fifa. Acredito que ele vá perder não mais que um jogo.”
GreNal na 30° rodada: 'Não tem como pensar. O mês do treinador tem três dias, o semestre sete e o ano 30. Nem alcança lá. Quando planejo a semana, na próxima, quando chegam Paulo (Paixão, preparador físico) e Adriano (Loss, supervisor de logística), pergunto o século que querem falar é qual? Não alcanço. Penso agora no próximo jogo, o Corinthians. Depois me dedicarei ao clássico, que será algo singular na minha trajetória (...) Eu vou ficar te devendo (qual é o time do coração). A história que eu estou construindo aqui no Inter é bonita, assim como a minha história no Grêmio também é muito bonita e foi construída com muito orgulho”.
Bruno Gomes: “Hoje mais uma vez dei os parabéns pela bela partida que fez. Mais uma. Que lateral que o futebol, brasileiro ganhou. Sempre que eu chego no vestiário pergunto se ele já acendeu a vela do dia para mim.”
Nova dupla de zaga: “O Clayton e o Vitão já jogaram juntos em seleção de base, então havia uma memória de entrosamento já, apesar de ser anos depois. Acho que foi uma grande estreia. Uma das suas virtudes é imposição pela bola aérea e velocidade. Surgiram alguns lançamentos também. Mas foi uma boa estreia ao lado do Vitão, reeditando anos anteriores”.