Texto por Colaborador: Redação 21/08/2025 - 01:07

Mesmo depois de mais uma apresentação lamentável que culminou na eliminação humilhante na Copa Libertadores, Roger Machado insiste em defender seu trabalho fracassado no Internacional. As declarações do treinador soam completamente desconectadas da realidade vivida pelos torcedores colorados.

Em coletiva após a queda diante do Flamengo, Roger demonstrou uma percepção distorcida dos fatos, tentando amenizar o desastre com análises questionáveis.

"Eu vejo que até o primeiro gol estava muito parelho. Tanto Flamengo quanto o Inter estavam lutando muito no meio-campo pela posse de bola. O que a gente precisa é trabalhar mais para que a gente volte alcançar uma regularidade", declarou o técnico, ignorando a superioridade evidente do adversário.

O treinador tentou justificar a inferioridade técnica como algo natural. "Não penso que faltou força. Fizemos uma força máxima diante de um adversário que foi melhor nas duas partidas da decisão. Nos faltou capacidade para superar um adversário muito qualificado. E que, nesse momento, é melhor do que o Inter."

Roger reconheceu que após sofrer o gol, a equipe desmoronou completamente. "Depois do gol, o Flamengo joga com tranquilidade e ataca as nossas costas. O que precisamos é trabalhar mais, achar soluções diferentes, que venho buscando."

Sobre as limitações financeiras do clube, o técnico tentou se isentar de responsabilidades. "Avaliação e planejamento do clube foi de acordo com o ano passado. Clube sempre frisou que a manutenção do elenco seria o melhor reforço. Cumprimos a demanda até a abertura da janela. Assim foi feito. Momento financeiro do Inter não permite grandes contratações."

Questionado sobre as sucessivas eliminações em competições de mata-mata, Roger apresentou justificativas vazias. "Porque nas copas nós nos deparamos com adversários que foram melhores. São muitos times no futebol brasileiro que hoje protagonizam a disputa pela ponta."

O comandante insistiu na tese de que enfrenta adversários superiores. "Porque nas copas nos deparamos com adversários melhores. O futebol que coloca em situações que nem sempre se consegue passar pelas adversidades. O que me dá confiança é o trabalho do dia a dia."

Sobre sua situação no cargo, Roger revelou estar ciente das especulações há meses. "Estão falando da minha saída a dois meses, em todos jogos sem vitória. Todo momento é uma possível permanência, ao menos no ambiente externo. Não sou treinador do Internacional, estou."

O técnico deixou claro que permanece apenas enquanto houver respaldo da diretoria. "Se aventa minha saída há dois meses. A todo momento é uma possível permanência do ponto de vista do ambiente externo. Eu não sou treinador do Inter, eu estou treinador. Aqui estarei enquanto a direção entender que possa surtir fruto."

Roger tentou se apoiar em momentos anteriores para justificar sua manutenção. "O que me sustenta (no comando técnico) é meu trabalho no dia a dia, e os outros momentos que a gente finalizou muito e que tivemos muita produção. O futebol é feito de momentos. Esse ciclo é de baixa, mas já foi de muita alta."

O treinador demonstrou compreender a frustração da torcida, mas minimizou a gravidade da

Categorias

Ver todas categorias

Carbonero vale o investimento de R$22 milhões?

Sim

Votar

Não

Votar

75 pessoas já votaram