Roger Machado, técnico do Internacional, falou em entrevista coletiva, depois o duelo diante do Corinthians (2x2), pela 29° rodada. Confira um compilado com os principais trechos:
Resultado e atuação: "Nós produzimos bem no primeiro tempo, conseguimos o empate e equilibramos a partida. E no segundo, penso que a gente ficou um pouco largo no campo. O Corinthians passou a ganhar campo não mais em profundidade, e sim em inversões. Isso se corrige com trabalho, feedback, mas somos um time que se recusa a perder (...) Levamos o empate pela coragem e entrega que tivemos. As mudanças com dois centroavantes na frente, só deixamos Bruno Henrique e Alan, como um segundo. Empurramos o Corinthians e conseguimos o empate. Não foi igual aos outros jogos, mas validar o empate suado, que nos fez entrar no G-6".
Mudanças: "Fragilizei o meio, tirei um do setor de marcação. Montei o 4-1-3-2. O Clayton estava extenuado, o Bernabei segurando pelas paredes. A data Fifa serve para zerar e temos espaço para evoluir fisicamente. Sentem quando entram cinco frescos e com o placar adverso, mas valeu a pena. Saímos com um resultado importante".
Inter mais conhecido pelos rivais? “Os jogos a partir de agora são a grande matriz do equilíbrio do time. A gente vai vendo o que eles [adversários] vão conseguindo fazer e vai consertando no treino (...) A folga [parada da data FIFA] foi na medida certa para que a gente zere. E ainda acho que a gente tem espaço para evoluir fisicamente... Os frescos sobrecarregam quem já estava em campo”.
GreNal: “32 anos de futebol, já joguei muitas vezes contra, estando em outros times. O que vou procurar fazer é estar com a cabeça muito fresca nestes 15 dias. É o momento que todo profissional sonha: poder marcar época, trabalhar pelos dois lados, olha que coisa legal”
Baixa de Maia no GreNal: "Penso que o Bruno e o Thiago Maia têm diferenças na relação com a bola. Mas o Bruno também sempre se caracterizou como segundo homem de meio, que avança no campo, talvez com características um pouco diferentes. O Thiago tem um jogo mais associado, mas nada que mude drasticamente a característica dessa função... Os dois têm boa pressão na bola para aquele volante que entra no campo de ataque. É uma ausência importante, mas eu tenho o Bruno que sem dúvida vai entrar muito bem dentro desse coletivo. O Thiago, pela intensidade e tipo de jogo, não consegue terminar a partida. Então o Bruno tá sempre entrando, está com ritmo".
Fernando: "A gente vai buscar recuperá-lo para o clássico. É apertado o tempo, mas assim como Borré, que tem histórico de boas recuperações, a gente tá otimista. Rogel também".
Utilização dos jovens: “A gente fica feliz, mas sempre tenta manter os pés no chão da gurizada. O que eu digo pra eles é que aqui não é o fim, aqui é o começo. O que te trouxe aqui não vai ser o que vai te manter aqui. Tu não pode querer gastar o dinheiro que tu ainda não ganhou ainda, jogar como veretano e aproveitar a vida como aposentado”.