Texto por Colaborador: Redação 09/10/2025 - 02:15

A crise na arbitragem brasileira intensifica a pressão sobre Rodrigo Cintra, comandante da Comissão de Arbitragem da CBF. Cintra, que assumiu o cargo em fevereiro, ainda durante a gestão de Ednaldo Rodrigues, vive momento delicado. Ele lidera um comitê de arbitragem composto por outros 6 membros. O fato desse comitê ter sido montado na gestão anterior pesa contra o grupo, principalmente após os erros recentes.

A Comissão de Arbitragem tem defendido alguns árbitros, mesmo após falhas evidentes como as do último fim de semana. Os afastamentos dos árbitros de Red Bull Bragantino 1x0 Grêmio e São Paulo 2x3 Palmeiras foram decisões da diretoria da CBF. Como Samir Xaud está com a Seleção Brasileira na Ásia, não haverá mudanças no momento. Internamente, há quem defenda aguardar o fim da temporada para tomar uma decisão de "cabeça fria".

Por outro lado, entre os profissionais de arbitragem, existe o entendimento de que as críticas têm sido exageradas e que alguns clubes tentam "terceirizar" suas derrotas. É possível que associações de árbitros divulguem notas nos próximos dias se posicionando a favor da permanência de Rodrigo Cintra na coordenação da Comissão de Arbitragem da CBF. Há também um movimento dos árbitros em apoio a Cintra.

**CBF planeja três mudanças na arbitragem**

Já na CBF, existe o planejamento de 3 mudanças na arbitragem a curto e médio prazo:

**1. Colocar no VAR árbitros com mais experiência de campo**

O entendimento é de que o VAR brasileiro atua demais. A ideia é colocar árbitros com mais experiência para que não haja tanta interferência.

**2. Impedimento semiautomático**

Inicialmente, deve ser implementado na Série A de 2026 e, possivelmente, em fases da Copa do Brasil.

**3. Criação da Federação Nacional de Árbitros**

O principal objetivo com essa Federação é iniciar a profissionalização da arbitragem em 2026.

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