A espera acabou. As copas internacionais sul-americanas foram sorteadas e cada uma das equipes da elite continental conhece seus rivais. A semana de 4 de abril será a largada, enquanto a final, já está confirmada para 11 de novembro, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
O técnico do Metropolitanos de Venezuela, José María Morr, primeiro rival do Nacional na fase de grupos na próxima terça-feira, dia 4, em Caracas, garantiu que seu objetivo é se fortalecer em casa: "É o segredo da Copa Libertadores".
Morr, entrevistado no programa Fuera de juego (Carve Deportiva 10h10, via Futbol UY), começou falando sobre o grupo B, que também inclui Inter e Independiente de Medellín, e deu sua opinião: "Nos tocou duas grandes equipes copeiras [brasileiros e uruguaios]”.
"O Nacional é um time de muita tradição, com um técnico [Álvaro Gutiérrez] que vai para sua segunda partida no clássico contra o Peñarol", disse ao ser questionado sobre os charruas. "Vamos estudá-los a fundo", disse o técnico da equipe que enfrentará o Rayo Zuliano na sexta-feira pelo campeonato local, mas antecipou: "É um time com laterais muito rápidos, boas transições e jogadores destacados de suas academia de jovens."
E disse que o plano de jogo para terça-feira passa por “pressionar muito para procurar impor a nossa força e levar vantagem. Em casa queremos somar o máximo possível, pois acredito [que] o segredo da Copa passa por lá. É difícil para nós venezuelanos como visitante”.
Questionado se seu time é o menos cogitado do grupo para acessar as duas vagas que avançarão para a próxima fase da Libertadores, ele disse: "É lógico pela tradição, mas não vamos facilitar para ninguém e a ilusão não é ninguém a tira."
“Temos um projeto baseado nas categorias de base do clube, com alguns jogadores da seleção nacional. Somos uma equipe coletiva, sem grandes nomes, que tem vindo a crescer, mas que ultimamente temos sofrido um pouco devido a lesões”, encerrou.