Texto por Colaborador: Redação 30/04/2024 - 01:38

À medida que se prepara para retornar aos campos e ajudar o Inter, Enner Valencia ainda sente o peso da eliminação na Conmebol Libertadores. O atacante viveu momentos difíceis no Beira-Rio após a derrota para o Fluminense e carregou consigo a culpa pelo adiamento do sonho do tricampeonato.

Como principal contratação do ano anterior, o equatoriano era peça-chave da equipe até a semifinal do torneio. Após o empate em 2 a 2 no Maracanã, o SCI estava em vantagem no jogo em casa. A vaga na final parecia próxima, e Valencia teve a oportunidade de ser decisivo. Contudo, o atacante não conseguiu converter as chances que teve. Um cabeceio em frente ao gol, desperdiçado diante de Fábio, permanece como um momento doloroso que ainda o atormenta, como compartilhou em uma entrevista a Rafael Sobis, ex-jogador que agora produz conteúdo para o canal 4D Esportes.

Abalado pela sequência de falhas e pela eliminação, o equatoriano se viu dominado pela emoção nos corredores do Beira-Rio enquanto tentava seguir o protocolo do doping, como explicado por ele próprio:

"Contra o Fluminense... Nem gosto de lembrar do jogo. Quem entende de futebol sabe que fomos muito superiores. Se faço uma das duas chances que tive, a de cabeça. Me vejo muito forte no cabeceio e me pergunto até hoje como não entrou. A partida estaria decidida, mas perdemos e foi uma m* (...) Depois do jogo, tive que ir ao doping. Não podia conter de chorar de impotência, raiva e fui ao doping. Quando cheguei ao vestiário, quase não tinha mais ninguém porque demorei muito a urinar. Aí fiquei mais uma hora e meia sozinho", disse.

O atacante, atualmente, se recupera de uma lesão no pé direito. Na tarde de segunda, iniciou a transição, mas ainda não tem prazo para atuar pelo Inter.

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