O sorteio da Copa Libertadores definiu os adversários do Nacional, e o vice-presidente do clube, Flavio Perchman, não escondeu a dificuldade da chave. Com bom humor, ele comentou sobre o grupo F, que conta com Internacional, Atlético Nacional e Bahia.
"Acabou a nossa sorte", brincou Perchman ao ser questionado sobre o sorteio. "Vamos brigar; pelo menos não saiu o Real Madrid, porque ele joga a Champions", ironizou.
O dirigente destacou que havia apenas um clube brasileiro no pote 4, o Bahia, e era justamente o único adversário que o Nacional queria evitar. "Era a única equipe que não podia cair para nós", afirmou em entrevista à Carve Deportiva.
Ao aprofundar sua análise, Perchman reconheceu a qualidade dos adversários, mas manteve um tom otimista. "O Atlético Nacional tem jogadores de destaque, mas vamos competir. Entre os brasileiros, há um equilíbrio e eles podem tirar pontos entre si. O caminho será difícil, mas vamos ver o que acontece."
O vice-presidente explicou por que considera o grupo tão complicado para o time comandado por Martín Lasarte. "A questão foram os rivais dos potes três e quatro. Não pegamos times do Peru, Venezuela ou Chile, o que poderia ter sido mais favorável", apontou.
Ele também mencionou a possibilidade de enfrentar um clube argentino, como Central Córdoba ou Vélez Sarsfield, mas preferiu adotar uma abordagem positiva. "É o que nos coube, então temos que pensar para frente e nos preparar."
Sobre as expectativas do Nacional na competição, Perchman reforçou que o objetivo inicial é avançar na fase de grupos, mas não descartou um possível terceiro lugar, que garante vaga na Copa Sul-Americana. "Esse grupo é muito imprevisível, podemos terminar em qualquer posição. O importante é lutar para garantir pelo menos o segundo ou terceiro lugar", concluiu.