Enfim, depois de um primeiro semestre promissor e um segundo semestre que começou bom, mas acabou terrível, está concluída a temporada 2019. Quase que de forma imediata, principalmente por conta da venda de Nico e das diversas dispensas, o ano de 2020 tem o seu projeto em andamento.
Ainda que Coudet não tenha sido apresentado, já que apenas nesse sábado concluiu sua trajetória no Racing, os primeiros movimentos na reformulação colorada estão acontecendo. Seja na administração ou no campo, muita coisa mudará, principalmente em relação às filosofias.
É possível dizer que estamos passando por mais uma transformação nessa segunda metade de década. Depois de ter um 2015 que trouxe a chance de novamente ser campeão da Libertadores, o Inter teve processos de reconstrução: o rebaixamento e a série B, o retorno à série A e a volta aos grandes duelos e, agora, uma mudança de postura no futebol e naquilo que está se buscando.
Embora o técnico argentino traga para a torcida o alento de alguém que tenha uma visão diferente de time, em relação ao que tivemos nos últimos 2 anos, é preciso paciência. Um bom exemplo disso é o Santos de Sampaoli. Com uma veia ofensiva e fazendo render um time que não tinha grandes peças no elenco, em sua maioria, não conquistou nenhum título, foi eliminado em todas as competições que disputou jogos eliminatórios, além de ter derrotas vexatórias no campeonato paulista. Alguém pode dizer que uma única temporada é pouco, mas podemos lembrar que Aguirre durou apenas 48 jogos.
Sabemos da paixão que o futebol é para os brasileiros e isso leva a falta de paciência, mas ela é necessária nesse momento de tantas mudanças. A direção precisa agir em relação aos reforços e nós, torcedores, temos que deixar o novo comandante trabalhar e ver até onde podemos chegar. Que 2020 seja de muitas glórias!
por Thulyo Maciel - Contato: @thulyomaciel