Embora o impacto da receita de bilheteria esteja longe de ser o mais volumoso no orçamento colorado, girando em torno de 5% no total, o provável retorno aos gramados com os portões fechados ainda significará perdas milionárias aos clubes brasileiros, segundo o blogueiro do Marcel Rizzo, do UOL.
O tema foi abordado em reunião na semana passada entre a cartolagem e há uma previsão de que até o fim de 2020 não serão permitidas grandes aglomerações no Brasil. Nesse contexto, o blog apurou que o Colorado terá um prejuízo de R$ 18 milhões em ingressos vendidos, isso sem considerar a perda financeira com sócios-torcedores, já que a maior parte dos fãs se associam para terem desconto e prioridade na compra de ingressos.
Esses valores de bilheteria e com sócio-torcedor já estão perdidos, na avaliação de dirigentes. Mas ainda há como salvar cotas de direito de transmissão e patrocínio, que podem ser pagos se os campeonatos ocorrerem mesmo sem torcedores nos estádios. Essa é a esperança dos clubes.
Confira a projeção de alguns clubes com receita de bilheteria e sócio-torcedor em 2020 (em milhões de R$)
Flamengo - 108 (bilheteria e operação de estádio) - 96 (sócio-torcedor)
Corinthians - 71 (bilheteria) - 13 (sócio-torcedor)
Palmeiras - 64 (bilheteria) - 55 (sócio-torcedor)
São Paulo - 53 (bilheteria) - 15 (sócio-torcedor)
Bahia - 20 (bilheteria) - 28 (sócio-torcedor)
Atlético-MG - 19 (bilheteria) - 22 (sócio-torcedor)
Inter - 18 (bilheteria)
Santos - 15 (bilheteria)
Vasco - 11 (bilheteria)
Botafogo - 11 (bilheteria) - 9 (sócio-torcedor)