No início desta semana (29), o Conselho Deliberativo do Internacional aprovou as contas referentes a 2023, revelando um superávit histórico de cerca de R$ 170 milhões, o maior já registrado pelo clube. Esta é a terceira vez consecutiva que a gestão de Alessandro Barcellos alcança um saldo positivo, com recomendação prévia de aprovação pelo Conselho Fiscal.
Em comparação, o superávit em 2022 foi de R$ 1.032 milhão, enquanto em 2021 foi de R$ 787 mil. Além disso, o balanço financeiro também revelou um faturamento de R$ 685 milhões, o maior da história do clube.
Esses números foram impulsionados por aumentos significativos em diversas áreas, como a receita social, que aumentou 24% em relação a 2022, e as receitas comerciais, que tiveram um incremento de quase R$ 20 milhões, ma sobretudo graças ao contrato firmado com a Liga Forte União.
O valor proveniente do contrato com a Liga Forte Futebol, que totalizou R$ 218 milhões, foi registrado no balanço como "receita extraordinária", seguindo a orientação da auditoria contratada pelo clube. No entanto, apenas metade desse montante, ou seja, R$ 109 milhões, foram recebidos pelo Inter no ano, enquanto os outros 50% serão divididos em parcelas, com 25% a serem recebidos em até um ano e os 25% restantes após 18 meses.
Ainda assim, o superávit é menor do que foi projetado no orçamento, que era de R$ 219,9 milhões - ou seja, uma diferença de R$ 49,6 milhões. O descompasso, de acordo com o presidente Alessandro Barcellos, deveu-se ao não atingimento da meta de venda de jogadores, que era de R$ 135 milhões (foi de apenas R$ 77 milhões).
Durante a reunião, Barcellos revelou que o clube teve propostas que chegaram a 30 milhões de euros (cerca de R$ 166,2 milhões) por seus jogadores no ano passado, mas a decisão foi por não fazer as vendas.