Na terça-feira, Marcelo de Freitas e Castro, ex-vice-presidente jurídico do Internacional, foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Ele integrou a gestão de Vitorio Piffero entre 2015 e 2016 e foi alvo de uma denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) após as investigações da Operação Rebote.
Além dele, Cesar Cabral, ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS), também recebeu uma sentença de prisão. Ambos foram condenados pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Embora as penas prevejam regime fechado, as defesas podem recorrer, permitindo que os acusados aguardem o desfecho do recurso em liberdade.
Segundo o promotor Flávio Duarte, que liderou as investigações, Freitas e Castro e Cabral desviaram mais de R$ 1,1 milhão dos cofres do Internacional. Eles foram condenados por apropriação indébita em 21 situações diferentes e por lavagem de dinheiro em 14 episódios, todos ocorridos entre março e dezembro de 2016.
Apesar da sentença em regime fechado, os réus poderão permanecer livres até que o processo de apelação seja finalizado.
Em março, a primeira condenação relacionada a esse caso envolveu o ex-presidente do clube, Vitorio Piffero, e o então vice de finanças, Pedro Affatato. Ambos foram condenados por crimes como estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Piffero foi sentenciado a pouco mais de 10 anos de prisão, enquanto Affatato recebeu uma pena de quase 20 anos, ambos em regime fechado.