O Internacional se despede precocemente de sua 30ª participação na Copa do Brasil. O empate contra o Juventude, no Estádio Alfredo Jaconi, eliminou o SCI ainda na terceira fase da competição, frustrando os planos do clube de lutar por um título importante em 2024 e impactando negativamente o orçamento pela perda das premiações. Esse tipo de tropeço é recorrente na trajetória alvirrubra no torneio, mas sobretudo da atual gestão.
Campeão em 1992, desde então, o clube foi vice-campeão em duas ocasiões, em 2009, contra o Corinthians, e em 2019, contra o Athletico-PR. No restante, acumulou eliminações surpreendentes diante de equipes de menor expressão, como Criciúma, Londrina, Ceará, Remo e América-MG.
Sob a gestão de Alessandro Barcellos, o histórico é ainda mais preocupante. Desde 2021, o Inter tem sido eliminado precocemente da Copa do Brasil. Naquele ano, caiu diante do Vitória (terceira fase), então na Série C. Em 2022, foi derrotado pelo desconhecido Globo-RN (Primeira Fase), da Série D. Em 2023, a gestão caiu nas oitavas de final, para o rebaixado América-MG.
Em 2024, a situação se agravou. Os confrontos contra o Juventude na Copa do Brasil resultaram na demissão do técnico Eduardo Coudet após o jogo de ida e culminaram na eliminação da equipe na terceira fase.
Apesar da eliminação precoce, o Inter já garantiu sua vaga na Copa do Brasil de 2025, graças à nova distribuição de vagas que considera principalmente os campeonatos estaduais. O Colorado assegurou sua participação ao ser semifinalista no Campeonato Gaúcho, um feito que, por exemplo, não foi alcançado pelo Santos, que ficou de fora da competição em 2024.