Iarley, ex-atacante do Inter concedeu na manhã deste domingo (12) entrevista ao programa Concentração, da Rádio Guaíba. Falando sobre os reforços ligados ao Inter nesta semana, o eterno ídolo alvirrubro ainda comentou sobre seu futuro profissional. Confira os principais trechos:
Luiz Adriano e Aranguiz: "Com certeza o Luiz Adriano agrega... O Inter precisa de um jogador com as características dele. Ele não é tão veloz mas tem muita presença de área, acho que isso é muito importante para o Inter neste momento. O Luiz sempre foi um guri muito dedicado... Sempre muito atento, ouvindo muito as orientações. Com certeza isso fez diferença naquele Mundial de 2006, a vontade e a entrega dele foram fundamental naquela primeira partida."
"O Inter precisa de peças de reposição... A saída de jogadores importantes acabam afetando no desempenho do time. O Inter ainda está tentando encontrar a melhor forma de jogar sem esses jogadores."
"O Aranguiz sempre foi lembrado, desde que saiu daqui. Ele é um ídolo, a torcida gosta muito dele. Os valores para posição dele são muito altos, e por isso essa negociação não aconteceu em outras vezes. O mais importante para o Inter é que dê liga com os atletas que estão aí. Ganhar dos times grandes é uma questão de desempenho... Acho que o Inter pode ter nível para disputar com os grandes times, o Mano sabe fazer isso com maestria."
Trabalho na base e futuro profissional: "Entrei na base do Inter como coordenador técnico, na busca por novos talentos, em paralelo eu estava fazendo os cursos da CBF, faculdade de Educação Física... Eu acho que tenho muita condição de desenvolver um bom trabalho como treinador. Com os requisitos, o conhecimento e a experiência que eu tenho, eu tenho toda condição de iniciar como treinador. Normalmente as conversas esbarram no mesmo problema, a experiência, mas acho que minha carreira como jogador fala por si. Quando fui ao Real Madrid, trabalhei com o Vicente Del Bosque, retornei o Brasil como outro jogador. O próprio Mano Menezes me ensinou muito... Todas essas experiências profissionais me tornam o treinador que sou hoje. Já ocorreram muitos contatos, mas como eu disse, as conversas sempre esbarram no mesmo quesito. Sempre existem sondagens, estamos aguardando o desenrolar..."
"O futebol brasileiro precisa trabalhar a parte mental. Ainda somos fracos nesse quesito... Todo jogador quer discutir com o árbitro. O brasileiro precisa se preocupar com isso também, se for olhar o nosso time de 2006, nós ganhamos no mental. Claro, jogamos de igual para igual, mas a parte mental foi fundamental, e por isso também eu acho que isso é fundamental para o jogador brasileiro."
"A minha vinda para o Inter vai depender dos meus rendimentos. Se eu me consolidar como treinador, com certeza meu nome será lembrado. Eu não tenho pressa, isso não me tira o sono. Mas é um objetivo sim, treinar o Inter é um sonho."