Texto por Colaborador: Redação 04/07/2021 - 17:21

O empate aos 35' do segundo tempo foi classificado como frustrante pelo técnico Diego Aguirre e provavelmente por grande parte da torcida. Em um segundo tempo que parecia controlado pelas bandas gaúchas, um gol no finalzinho - aliado a um Inter com pouca gana de buscar o segundo gol - resultou em novo tropeço colorado desde a vitória sobre a Chapecoense, pela 6° rodada. Confira o que falaram alguns jornalistas em suas redes sociais ou imprensa após a igualdade no marcador:

 RIBEIRO NETO - YOUTUBE

Aguirre foi o que é conhecido, mudou a equipe, prevaleceu sua preocupação com questões físicas, deu uma inventada com o Leo Borges, que foi mais para marcar. O PV estreou e mostrou que é muito bom jogador do meio para frente, já atrás tem dificuldades. Tanto é que no 2T o Aguirre coloca o Johnny (e muito bem feito) ali para segurar, e o Corinthians virou de lado e fez a festa no setor direito defensivo, é um cobertor curto e essas coisas acontecem dentro de um time que tem suas limitações. O empate contra o Corinthians é aceitável, problema é não ganhar em casa. 

Se o Inter tivesse um campanha melhor no Beira-Rio estaria muito mais bem colocado na tabela. O Inter, por exemplo e por favor não estou grenalizando, tem 10 pontos em 9 jogos, o Grêmio que é o último tem 2 em 6. Hipoteticamnte se o Grêmio vencesse os 3 jogos passaria o Inter, então não dá para dizer que a campanha do Inter é aceitável. Não, é ruim, é pouca, é pequena. Mas ai volto a dizer para vocês sobre limitação técnica: está um pouco de acordo com o que temos visto dentro de campo. Até vou dizer que acho que o Inter teve evolução dentro de campo sobretudo no sistema defensivo. O Corinthians teve dificuldades para buscar o empate e o Inter colou na marcação, e o Corinthians convenhamos tem muitas limitações. No final das contas foi um jogo fraco, até previsível e que não foi sonolento. Acho que o empate foi justo. 

São duas equipes que estão brigando pelo meio da tabela, não mais do que isso. 

HILTOR MOMBACH - CP

O Inter ficou no 1 a 1 diante do Corinthians no Neo Química Arena. Vencia até os 34min finais. Como sempre, o sistema defensivo sucumbiu. Na rodada anterior empatava em 1 a 1 com o Palmeiras no Beira-Rio. Permitiu o empate aos 43min.
Em quatro partidas como treinador Diego Aguirre já usou 24 jogadores. Entre eles novidades como Paulo Victor e Juan Cuesta. E vem aproveitamento muito a garotada. Tem uma vitória (Chapecoense), uma derrota (*Palmeiras) e dois empates (América Mineiro e Corinthians). Aproveitamento de 41,6%.

Com Aguirre e o Inter levou e marcou cinco gols. Levou e marcou nos quatro confrontos. No geral, são nove jogos, com dez gols marcados (cinco através de penalidades) e 14 sofridos.

Aguirre está tentando remontar o Inter que Ramírez destruiu. Já se percebe avanços. Se a direção tivesse contratado um zagueiro quando perdeu Moledo por lesão a situação poderia ser diferente. Não dá para entender isso que chamam de planejamento.

Quem vê o Inter de Aguirre percebe que há treinador, algo que inexistia com a invencionice anterior. Abel também precisou de um tempo para azeitar aquele time vice do Brasileiro.

FILIPE DUARTE - GZH

Inter pode lamentar o empate por ter saído na frente, mas não pelo que foi o jogo. Time não teve boa atuação ofensiva e as poucas chances de gol foram do Corinthians. Cobertor colorado é curto. Sem pontas e com Patrick mal fisicamente, Aguirre não consegue agredir como gosta.

Sem clubismo, colorados. Analisem e verão que Inter tem elenco mediano. Última temporada (seja com Coudet ou Abel) foi fora da curva. Zagueiros são deficientes tecnicamente, volantes/meias são puramente físicos (com exceção de Maurício, que não é um diferencial) e não há pontas.

Inter não pode se queixar do gol sofrido. Há bons minutos apenas se defendia, enquanto o Corinthians martelava. Nem contra-ataque encaixava. Tamanho recuo tem um preço. i

CRISTIANO OLIVEIRA - GUAÍBA

Jogo equilibrado, com os dois times apostando na transição. Jogo de muita disputa e pouco brilho.

Setas de círculo aberto para cima e para baixo no sentido anti-horário Paulo Victor foi participativo. Bem no apoio, mas facilmente envolvido na defesa.

Bandeira da Colômbia Juan Manuel Cuesta mostrou potencial, mas esteve tímido.

MAURÍCIO SARAIVA - GE

O empate era o resultado mais lógico no contexto de Corínthians e Inter. O 1x1 ficou ruim se o objetivo for vaga de Libertadores ou, mais remotamente, o título do Brasileirão. Mais do mesmo no Itaquerão.

DIMITRI BARCELLOS - RÁDIO INFERNO

Levemente problemático o comportamento do meio-campo do Inter. Não acompanha nos contra-ataques e fecha mal defensivamente. O espaço que deixa quando o Corinthians sobe é enorme.

Um jogo que vale destacar individualmente as partidas do Daniel, do Pedro Henrique, do Edenilson (principalmente no 2º tempo) e do Maurício. De resto, nada de muito destaque. E o sabor amargo de mais um resultado escapando por desatenção e velhas falhas sistemáticas.

"Acho que perdemos dois pontos"

Ao menos o Aguirre traduz bem o sentimento final.

LUCIANO PÉRICO - GZH

A escalação inicial do Inter colocada por Diego Aguirre surpreendeu e foi clara a ideia de reforçar a proteção defensiva no setor. Sem Caio Vidal, Juan Cuesta - jovem colombiano que chegou ao Beira-Rio sem muito alarde - teve a chance de estrear. Na primeira etapa, as duas equipes fizeram um jogo de pouquíssima inspiração. Pouca efetividade ofensiva dos dois lados. Um excesso de erros de passes.

No geral, Maurício foi o principal destaque colorado. Yuri Alberto ficou abandonado na frente. O estreante Paulo Victor demonstrou algum nervosismo e um normal desentrosamento. Ainda pode evoluir. O Inter não conseguiu quebrar o tabu de vencer na casa nova do Corinthians. A equipe de Aguirre precisa evoluir muito ainda. Chegou a 10 pontos com um aproveitamento de apenas 37%. Muito pouco para quem pretende ter grandes ambições no Brasileirão. Penso que o empate em 1 a 1 acabou sendo o resultado justo pelo o que as duas equipes fizeram.

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